D. Pedro IV

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quinta-feira, novembro 24, 2005

Crime, disse ela - 1ª parte


João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael nasceu em Lisboa, a 13 de Maio de 1767 e faleceu na mesma cidade, a 10 de Março de 1826, estando sepultado no Mosteiro de São Vicente de Fora. Ora foi precisamente durante as obras de restauro deste mosteiro que, cento e oitenta e cinco anos depois, em 1993 portanto, o arqueólogo Fernando Rodrigues Ferreira descobriu, no chão esventrado da capela dos Meninos de Palhavã, um pote de porcelana contendo as vísceras e o coração de D. João VI, falecido em 1826, embalsamado e, dias depois, depositado no Panteão dos Reis de Bragança, naquele mesmo mosteiro.
Feitas as análises laboratoriais ao achado, para além de virem confirmar as fortes suspeitas, que sempre existiram, de que o rei teria sido assassinado, constatando-se ter sido uma excessiva dose de arsénico o agente causador da sua morte aos cinquenta e nove anos de idade, verificou-se também, entre os muitos resíduos já pulverizados que se encontravam nos intestinos de D. João VI, a existência de pequenos fragmentos de um fruto que, após análise mais rigorosa efectuada no Laboratoire National de Monteplier, em França, se concluiu, irrefutavelmente, tratar-se de nêspera.
O envenamento deverá ter sido feito progressivamente, pois algumas semanas antes de morrer D. João VI já se encontrava bastante doente, tendo mesmo entregue o governo a uma Junta de Regência chefiada por sua filha, a Infanta D. Isabel Maria.



3 comentários:

Anónimo disse...

Então e a segunda parte? Ficamos sem saber o final da história? Não é nada justo. Querem ver que não é um filme? Se calhar é um série!

Maria Lisboa disse...

Para o Espada Xim:

às vezes, é um erro, comer uma qualquer nêspera
que fique deitada,
calada,
a esperar
o que acontece!

até, ou poderei dizer, mesmo, na sua "ausência de acção", podem contituir um perigo

:))))

Catarina disse...

e eu que gosto tanto de nesperas!