D. Pedro IV

D. Pedro IV

Procure outros sítios curiosos


Search WWW Search passadocurioso.blogspot.com

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Venda de Rodolpho, pardo de 9 anos...


Não temos fotografia do Rodolpho...
Mas temos esta, que mostra bem o sofrimento imposto, quando alguns homens e crianças eram tratados como se fossem objectos.
No dia 2 de Dezembro comemora-se a abolição da escravatura!


No ano de 1878 verificou-se a "transferência" do " pardo Rodolpho de 9 anos, natural do Rio Grande do Sul e com aptidão para o trabalho campeiro...". O registo encontra-se no " livro de compra e venda de escravos", em 23 de Janeiro, em que Carlos Rodrigues de Oliveira vendeu a Francisco Fernandes Abreu.


in memoria-de-campinas-sp.blogspot.com


segunda-feira, novembro 09, 2009

CORTINA DE FERRO

Política de isolamento lançada pela União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial, durante a chamada Guerra Fria e que envolveu uma censura rígida e grandes restrições na deslocação de pessoas. A expressão “Cortina de Ferro”, identificou o conjunto dos países europeus de regime comunista sob influência directa de Moscovo: Alemanha Oriental, Polónia, Checoslováquia _ actuais Republica Checa e Eslováquia; Hungria, Roménia, Bulgária e Albânia.
Esta funcionou como uma deliberada e decisiva barreira à comunicação e à troca livre de ideias entre a URSS e os seus estados-satélites e o resto do Mundo. A expressão "cortina de ferro" tornou-se popular depois de Winston Churchill a ter usado num discurso em Fulton, Missouri, no dia 5 de Março de 1946. Descrevendo a Europa do pós-guerra, afirmou:
"De Stettin, no Báltico a Trieste, no Adriático, caiu uma cortina de ferro sobre o continente".
Esta cortina de isolamento e separação mundial só foi desfeita entre 1989 e 1991 quando caíram os governos comunistas da Europa de Leste e da URSS. Um termo análogo, "cortina de bambu", é também utilizado para referir a barreira ideológica e militar entre a China comunista e outros países.

JÁ PASSARAM 20 ANOS



Hoje, dia 9 de Novembro, comemoram-se 20 anos da queda do Muro de Berlim.
Para celebrar este dia gigantescas peças de dominó irão tombar sucessivamente simbolizando a queda do Muro de Berlim que acabou com a divisão da Alemanha.
Com este acto simbólico terão fim as celebrações comemorativas no Portão de Brandeburgo, onde a chanceler Angela Merkel receberá estadistas para festejar a revolução pacífica que pôs fim à chamada Cortina de Ferro e, em menos de um ano, à reunificação da Alemanha.



quarta-feira, outubro 28, 2009

Cada Época com os seus Códigos...no século XVIII era assim...

Havia uma linguagem secreta, toda feita de sinais. Os acessórios indispensáveis eram o chapéu, o lenço e a espada. Para saudar a sua apaixonada, o rapaz beijava a aba do chapéu, o que fazia a menina corar como se tivesse recebido o beijo! Se punha a espada a meia altura, ela percebia "gosto de ti". Quando levava o lenço à boca, queria dizer "és bela". E se o dobrava, era sinal de que no dia seguinte voltaria para a ver.
Quanto à dama, servia-se do leque para comunicar os seus sentimentos. Havia tantas maneiras de o abrir, fechar ou abanar quantas as letras do alfabeto. Assim ia compondo palavras que o namorado, do outro lado da sala ou da igreja, decifrava com uma paciência infinita e ansiosa.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, "O Dia do Terramoto", Caminho


terça-feira, outubro 27, 2009

Tragédia da Ponte das Barcas

Olá Amigos

Na realidade as férias terminaram, como um dos nossos seguidores nos recordou. Está na altura de continuar com as nossas curiosidades históricas. E para começar vamos publicar uma curiosidade recolhida pela aluna Beatriz Afonso do 6º D.

TRAGÉDIA DA PONTE DAS BARCAS



Quando o exército francês invadiu a cidade do Porto, pilhando e destruindo tudo o que manifestasse repúdio ou resistência, a população em pânico começou a fugir para Vila Nova de Gaia pela única ponte que existia - a PONTE DAS BARCAS. Devido ao peso e ao desespero da população a ponte ruiu, morrendo milhares de pessoas afogafadas. Este episódio ficou conhecido como tragédia da Ponte das Barcas.

terça-feira, junho 16, 2009

Vamos de férias....


Gifs - Flash - Fotos e Videos Para seu Orkut

Mais um vencedor!..."Aconteceu em"




Pois foi! o Ricardo Neves do 6J foi o vencedor do "Aconteceu em" do mês de Maio!


Este ano lectivo já não há mais vencedores. Até para o ano e...Boas férias!

terça-feira, maio 12, 2009

Aconteceu em...






No mês de Abril a vencedora do passatempo "Aconteceu em" foi a aluna Maria Teresa Duarte do 6º ano Turma A. Parabéns!!

Aconteceu em

Vamos a mais um passatempo?
Para o mês de Maio escolhemos estas pistas:

É publicado o livro do General António de Spínola "Portugal e o Futuro", defendendo uma solução política para a questão ultramarina. Marcelo Caetano considera o livro "um verdadeiro golpe de estado".

Sá Carneiro, Pinto Balsemão, Mota Pinto e Magalhães Mota fundam o Partido Popular Democrático.


Portugal reconhece a independência da Guiné Bissau


Agora já sabes só tens que descobrir o ano....participar ... e boa sorte...

quinta-feira, maio 07, 2009

Um dia em honra do Patrono: 29 de Abril


O "rei" assinou a Carta...Eu estava lá e bem vi! Também havia o entusiasmo dos alunos a agitar as bandeiras enquanto a família "real" entrava no pátio da rosa-dos-ventos...Depois foram os jogos, as exposições, as actividades desportivas, o pedipaper e os Contadores de histórias da História: que momentos emocionantes! Os alunos da EB1 foram ainda mais longe: atreveram-se a perguntar "ao D. Pedro", quantas namoradas tinha tido...em Portugal e no Brasil, claro está!!!

terça-feira, abril 21, 2009

BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL


A UNESCO lançou, hoje, terça-feira, dia 21 de Abril de 2009, o site da Biblioteca Digital Mundial. Se a visitares poderás navegar pelo espantoso universo do conhecimento. À tua disposição e à distância de um clique, terás acesso a documentos originais sobre as mais deiversas civilizações e culturas, incluindo livros raros, manuscritos, partituras, desenhos arquitectónicos, mapas de várias épocas e documentos sonoros e visuais (gravações de filmes a gravações audio), vindos de bibliotecas e arquivos de todo o Mundo.
As ofertas variam entre uma gravação original de um depoimento de um neto de escravos (EUA) a fotografias do Brasil no século XIX.
Este site funcionará em sete línguas – árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo. O acesso é livre, gratuito e ilimitado.
Visita-o! Espreita a História!
Esta notícia foi cedida pela Sara Marinho do 6.º E.

Fonte: http://www.luisfernandoverissimo.com.br/overblog/img/1239073935.worlddigitallibrary.jpg

sexta-feira, abril 17, 2009

Aconteceu em....

É tempo de divulgar as pistas, para que possas pesquisar e concorrer ao passatempo "Aconteceu em..." relativo ao mês de Abril...


- No dia 5 de Julho, Salazar assume as funções de Presidente do Conselho de Ministros, em acumulação com a pasta das finanças, no 8º governo da Ditadura Militar. "Os homens são outros, o governo é o mesmo" diz Salazar no discurso da tomada de posse.




- Morre em Inglaterra, no exílio, o rei D. Manuel II.



- Têm lugar as primeiras marchas populares em Lisboa, sob a direcção de Leitão de Barros.

quinta-feira, abril 16, 2009

AS PERUCAS


As perucas são um acessório usado desde o Antigo Egipto. As suas formas e os estilos dos seus fios variaram com o passar dos séculos. Porém, foram sempre sinónimo de elegância e prestígio, principalmente, durante os séculos XVI e XVII.
Com os Romanos, a peruca foi usada, essencialmente por mulheres, por ser uma forma fácil de ser loira, o seu maior desejo das mulheres. Mas, como as perucas eram caras e, por vezes, o dinheiro era pouco, os homens romanos pintavam a cabeça.
Em França, o rei Luís XV tinha ao seu dispor 40 peruqueiros. Durante o seu reinado, a peruca, passou a ostentar um grande laço de fita de seda na nuca.
No século XVII, esta moda chegou aos Estados Unidos. Usavam-na os mais ricos, habituados a rapar a cabeça. Como os preços eram altos, surgiu uma onda de ladrões de peruca, que fugiam com a peruca pelo meio das multidões e deixavam os homens carecas.

Curiosidade recolhida por Sara Marinho, 6.º E

MAIS-PESADO-DO-QUE-O-AR

Sabias que, no Brasil e na França,Alberto Santos-Dumont é chamado o pai da aviação?
Começou por construir máquinas de andar pelos ares: primeiro balões, depois aviões. Em 1905 preocupu-se com a construção de um avião "o-mais-pesado-que-o-ar", a que chamou 14bis. O 14bis pesava 290 kg, incluindo o aviador. As superfícies eram de seda japonesa, tinha armações de bambu e juntas de alumínio. Os cabos dos comandos dos lemes eram de aço de primeira qualidade, do mesmo tipo que os relojoeiros colocavam nos relógios grandes das igrejas.
Em 23 de outubro de 1906, conseguiu voar, com o seu 14bis, cerca de 60 metros a uma altura de dois a três metros, com uma duração de 7 segundos, no Campo de Bagatelle, em Paris.
Os franceses baptizaram aquele estranho aparelho de "oiseau de proie" (ave de rapina), ou "canard" (pato), devido às semelhanças com um pato. Os ingleses denominavam-no como "bird of prey".
Com este voo, Santos-Dumont venceu o prémio Archdeacon, tendo recebido os 3000 francos que o americano Ernest Archdeacon oferecia ao primeiro aeronauta que conseguisse voar por mais de 25 metros.
Curiosidade recolhida por Daniel Diegues, 6.º E

quarta-feira, abril 15, 2009


Olá amiguinhos!
O ano em que se verificaram os acontecimentos divulgados em Março era 1998

A vencedora do concurso foi a aluna Marta Ghira do 6º L. Muitos parabéns!!

terça-feira, abril 14, 2009

1º CONCURSO DE BANDA DESENHADA


Foram dias foram anos a esperar
por um só dia.
Alegrias. Desenganos.
Foi o tempo que doía com seus riscos e danos.
Foi a noite e foi o dia na esperança de um só dia.

Manuel Alegre

Na comemoração dos 35 anos da Revolução de Abril, a Biblioteca Escolar, em articulação com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas, desafia-te para o concurso “25 de Abril em Banda Desenhada”.
Antes de iniciares, procura conhecer o que foi o 25 de Abril e o motivo por que o celebramos todos os anos.
Depois de lápis e borracha nas mãos conta-nos em BD o que aprendeste sobre este dia tão importante para o povo português e para a História de Portugal.
Se precisares de algumas orientações, dirige-te ao teu professor de História e Geografia de Portugal (2.º ciclo) e de História (3.º ciclo).

Consulta aqui o Regulamento do Concurso.

sábado, março 14, 2009

Fotos dos contadores de histórias


São fotos tiradas quando da realização da 1ª sessão dos contadores de histórias!
É sempre interessante vermo-nos na internet...´

Um aluno interessou-se pela padeira de Aljubarrota...outro vestiu-se de Afonso Henriques... Dois concentravam-se no seu papel de júri, com as professoras e a Exmª representante dos pais e encarregados de educação.
Todos juntos, num momento de trabalho e diversão!Todos estão de parabéns!

quarta-feira, março 11, 2009

Olá
Estas são as pistas de Março, que te ajudarão a descobrir o ano do concurso "Aconteceu em"





Neste ano é inaugurada a ponte Vasco da Gama sobre o rio Tejo que une Sacavém ao Montijo por um tabuleiro de 17,2 Km.



A 22 de Maio abre em Lisboa a última Exposição Mundial do século XX, que tem como tema os mares.Estavam representados 146 Países.

terça-feira, março 10, 2009

Concurso "CONTADOR DE HISTÓRIAS"

Conforme a calendarização aqui divulgada, realizou-se hoje a final do concurso " Contador de Histórias".
Foi visível o empenho dos participantes e é de evidenciar os progressos realizados entre a semi-final e a final do concurso. A tarefa não foi fácil para o júri, mas foi necessário decidir. Dada a elevada qualidade demonstrada pelos "contadores" decidimos atribuir a dois alunos o 2º lugar.
Assim, passamos a divulgar os nomes dos vencedores.

1º Lugar - Joana Teixeira, 6º I.
2º Lugar - Filipa Lobato, 6º B e Marco Carvalho 6º A.
3º Lugar - Diogo Almeida, 5º M

Parabéns aos vencedores! Agradecemos a colaboração de todos alunos que participaram neste concurso, nas qualidades de "contadores " e de membros do júri.
Agradecemos também a colaboração da associação de pais.
No Dia do Patrono serão distribuídos prémios aos vencedores.
Consulta este blogue e continua a participar nas actividades dinamizadas pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas.
Contamos contigo!

Aconteceu em...


Olá amiguinhos!
O ano em que se verificaram os acontecimentos divulgados em Fevereiro era 1995

A vencedora do concurso foi a aluna Patrícia Parsotano do 8º D. Muitos parabéns!!

segunda-feira, março 02, 2009

FARÓIS


Utilizados desde a Antiguidade quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite, os faróis foram criados para avisar os navegadores que se estavam a aproximar da terra, ou de porções de terra que irrompem pelo mar adentro. A costa norte de Portugal foi, no final do século XIX, apelidada de "Costa Negra", dark ling, por ter sido alvo de trágicos naufrágios.
O primeiro farol da costa portuguesa, o Farol da Ínsua data de 1886 e situa-se em Caminha.
O Farol da Barra é o mais alto de Portugal e da Península Ibérica. Foi construído entre 1885 e 1893; inaugurado por Bernardino Machado, ministro das Obras Públicas de então, este constitui-se como uma notável obra do século XIX, que, construída à entrada da barra, passou a velar pela segurança da navegação. A principal fonte luminosa era obtida por incandescência do vapor do petróleo. Só em 1950, passou a ser alimentado a energia eléctrica. Actualmente, o principal elemento do farol é a potente lâmpada, que projecta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distância, isto é, cerca de 40 quilómetros.
Associado aos faróis e a aos faroleiros, surgem os afundadores. Estes criavam falsos faróis com o objectivo de atrair os navios para zonas perigosas; provocavam o seu afundamento e depois saqueavam os destroços. Em Portugal, esta prática não teve a dimensão que teve na Europa, porque aqui os salvados (o que se salvava) de um naufrágio pertencia à Coroa e não a quem os encontrasse.

http://jvernept.blogspot.com/2008/08/visita-ao-farol-de-lea.html, http://naviosenavegadores.blogspot.com/2008/04/faris.html

domingo, março 01, 2009

A MÁQUINA DE COSTURA


O alfaiate francês Barthélemy Thimonnier (1793-1857) pensou nesta invenção quando observava a forma de trabalhar das costureiras de Lyon, que empregavam uma técnica rapidíssima, o ponto de cadeia. A sua 1.ª Coseuse (cosedeira), fabricada em 1829, adoptava este método. O aparelho dava 200 pontos por minuto, enquanto manualmente se faziam 30. Esta inovação não foi muito bem aceite por alguns trabalhadores da época, que destruíram 80 máquinas e o obrigaram a abandonar Paris.

CALACANHAR DE AQUILES


Na mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, quis tornar o seu filho indestrutível. Mergulhou-o, por isso, num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar.
Durante a Guerra de Tróis, Aquiles foi atingido no calcanhar, a única parte do corpo que não tinha protecção.
Ainda hoje, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como calcanhar de Aquiles.

In http://photos1.blogger.com/blogger/5197/1923/1600/Aluna1.jpg
Curiosidade recolhida por João Caparica, 6.º B

AS PERUCAS ...


... constituíram um acessório usado desde o Antigo Egipto. Em várias épocas, principalmente nos séculos XVI e XVII, foram sinónimo de elegância e prestígio. Muitas perucas eram feitas com crina de cavalo e de bode.
Surgiram por necessidade de se proteger do frio e por questões higiénicas. Os egípcios eram especialistas em fazer cabelos falsos, tanto para homens como para mulheres. Para as usar, os cabelos deviam ser curtos ou rapados. Geralmente, o topo da peruca era feita de cabelos encaracolados, e as partes laterais, de um conjunto de plantas. Os que não podiam pagar por um cabelo de verdade, usavam lã.
No tempo dos Romanos, a peruca era muito usada pelas mulheres: representavam uma forma fácil de ser loira, algo desejável numa terra de morenas. Como eram caras e o dinheiro, por vezes, faltava, os homens romanos pintavam a cabeça.
Com o rei francês, Luís XV, a peruca foi adornada por um laço de fita de seda na altura da nuca. Diz-se que este rei tinha ao seu dispor 40 peruqueiros. Nesse período, a peruca era o orgulho do homem, e um cavalheiro distinto não podia aparecer em público sem a sua. Por vezes, considerava-se a sua falta uma ofensa.
Cerca de 1675,a moda das perucas chegou aos Estados Unidos e foi adoptada pelos mais ricos que tinham o costume de rapar a cabeça. Como atingiam preços elevados, cresceram os ladrões de perucas. Em 1700, as perucas passaram a adornar não só as cabeças de norte-americanos ricos, mas também de serventes, militares e comerciantes. Eles podiam escolher entre vários estilos: compridos, curtos, com cabelos enrolados ou rabo-de-cavalo.

In http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL918093-16107,00-PERUCAS+ANTIGAS+ERAM+FEITAS+COM+CRINA+DE+CAVALO+E+DE+BODE.html
Curiosidade recolhida por Sara Marinho, 6.º E

A BICICLETA

No final do século XVIII, em 1790, o conde francês Sivrac inventou uma máquina a que chamou "Célerifère", considerada por alguns historiadores como o antepassado da bicicleta moderna. Muito simples, apresentava um corpo de madeira, em forma de cavalo, apoiado sobre duas rodas, também de madeira. Não tinha movimento de direcção, porque a roda da frente era fixa; não tinha pedais, o que obrigava o utilizador a empurrrá-la com os pés, ou seja, "caminhava" sentado sobre ela.
Curiosamente, apesar do incómodo e do desconforto,este tipo de transporte era utilizado na época, para pequenas distâncias.
Ao longo dos tempos a bicicleta sofreu grandes transformações.

Hoje, é o principal meio de transporte usado na China, onde existem 540 milhões.

In http://www.rtp.pt/web/abrincar/tema3.htm; http://www.tudosobrerodas.pt/i.aspx?imc=2489&ic=5785&o=3919&f=5785
Curiosidade recolhida por João Caparica, 6.º B

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

A EVOLUÇÃO DE DARWIN

A Exposição dedicada ao Darwin, o naturalista inglês que escreveu a Teoria da Evolução das Espécies, é imperdível!São 1000 metros quadrados cheios de história, animais verdadeiros e até um escorrega!Se gostas de descobrir coisas novas e tens faro de explorador, não percas esta exposição.
Toma nota:
Onde: Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Data: Até 24 de Maio
Sapo Kids, 25/02/09

SINAIS


Esta simbologia não é nova. O homem pré-histórico imprimiu o seu cunho em paredes e árvores para, entre outras coisas, alertar e indicar. Alguns cientistas acreditam que os ideogramas (representações de sinais e símbolos) da arte paleolítica representam aspectos reais da vida, como habitações, armadilhas ou o limite territorial; são sinais de advertência/aviso que, hoje, equivaleriam a “propriedade privada” ou “coutada de caça”.
Os petróglifos (símbolos rupestres talhados em pedra) e os geóglifos (desenhos de animais, figuras geométricas e seres humanos traçados no chão) foram utilizados como meios para assinalar o caminho às caravanas.
Os sinais de trânsito, tal como os conhecemos, começaram a ser utilizados nos Estados Unidos da América, no início do século XX, de onde rapidamente foram importados para a Europa, generalizando-se, nos anos seguintes, o seu uso ao resto do mundo.
Em Portugal, foi, na década de 40 do século XX, que a Junta Autónoma de Estradas iniciou a primeira campanha nacional de sinalização de vias, com indicação das curvas perigosas. Antes, desta década, foram o Automóvel Club de Portugal e a Vacuum Oil Company os pioneiros na colocação dos primeiros sinais de orientação.

ESTRADAS MACADAME


John Loudon McAdam foi um engenheiro e construtor de estradas escocês. A ele se deve a invenção de uma nova técnica para construção de estradas, a macadamização, que consiste no assentamento de três camadas de pedra numa fundação com valas laterais para drenagem das águas da chuva, aumentando a sua durabilidade, facilitando o desenvolvimento e aumentando a segurança dos transportes terrestres.
Em 1816, McAdam foi nomeado fiscal da Bristol Turnpike Trust, onde decidiu refazer as estradas sob o seu cuidado com pedra britada presa com cascalho sobre uma base firme de grandes pedras. Uma inclinação, tornava-a ligeiramente convexa, assegurando que a chuva fosse rapidamente drenada para fora da estrada, em vez de penetrar e danificar as suas bases (esta inclinação ainda hoje é feita, mas com asfalto). Este método foi o maior avanço na construção de estradas desde a época romana e ficou conhecido como macadame.

sábado, fevereiro 21, 2009

CONTADOR DE HISTÓRIAS

Conforme a calendarização aqui anunciada, realizou-se no dia 19 de Fevereiro a semi-final do concurso "CONTADOR DE HISTÓRIAS".
Assim, é tempo de divulgar os vencedores.

Alunos do turno da tarde:

1º Lugar - Joana Teixeira, 6ºI.
2º Lugar - Diogo Almeida, 5ºM.
3º Lugar - Ricardo Costa, 6º J.

Alunos do turno da manhã:

1º Lugar - Filipa Lobato, 6º B.
2º Lugar - Marco Carvalho, 6º A.
3º Lugar - Beatriz Fernandes, 5º F.

Obrigado a todos os participantes e PARABÉNS aos vencedores!

Recordamos que a final se realizará no dia 10 de Março às 12.30h.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

"CONTADOR DE HISTÓRIAS"

É só para recordar a calendarização desta actividade.

Este concurso desenvolver-se-á em três fases.

1ª – Selecção de um aluno por turma: até 13 de Fevereiro.

2ª – Semi-final: 19 de Fevereiro, às 12 horas (alunos do turno da tarde);
19 de Fevereiro, às 14 horas (alunos do turno da manhã).
Nesta fase serão seleccionados seis alunos para a final (três do turno da manhã e três do turno da tarde).

3ª – Final: 10 de Março às 12.30h.
Serão seleccionados três alunos vencedores (1º 2º e 3º lugares).

Não faltes!

Contamos com a tua participação e inspiração...

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

MOSAICO ROMANO - ALTER DO CHÃO

César, Virgílio, Joviano, António e o Mosaico mais Belo do Império

Um mosaico romano de características únicas foi encontrado em Alter do Chão. É do século IV e representa o último canto da Eneida. Vai poder ser visto a partir de 21 de Maio.
Caio Júlio César Otaviano Augusto, em Roma, precisava de consolidar o seu poder. A república tinha-se transformado em império, em 23 a.C., e, para o manter unido e submisso, era importante criar uma mitologia, uma epopeia e uma crença na natureza divina do poder imperial. César chamou um poeta com provas dadas, Virgílio. Ou melhor: pediu a um amigo, também seu conselheiro e agente diplomático, muito rico e que gostava de apoiar as artes, um mecenas, que falasse com Virgílio. O mecenas que, não por acaso, se chamava Mecenas, pagou ao poeta para escrever uma obra melhor do que a Ilíada e a Odisseia juntas. No ano 19 a.C., o mesmo em que morreu, Virgílio compôs então a Eneida, um poema épico em 12 cantos que começa, mil anos depois, onde a Ilíada termina - a queda da cidade de Tróia. Os primeiros seis cantos da Eneida, aliás, emulam a Odisseia, em termos de enredo e também na forma, enquanto a primeira parte da obra imita a Ilíada. Tudo junto, garantia Virgílio, superava a obra de Homero. Mas não a ignorava. Através de um sistema de referências a que os literatos chamam intertextualidade, alimentava-se dela. São comuns algumas personagens, bem como locais e eventos, para que ao leitor que conheça a Ilíada e a Odisseia esteja acessível uma fruição superior da própria Eneida.Ao contrário do que se passa na Odisseia, protagonizada por um grego (Ulisses), o herói da obra de Virgílio é Eneias, um troiano que, a pedido da sua ilustre mãe, foge, após a destruição da cidade pelos gregos, com o objectivo de erguer uma nova cidade, uma nova Tróia, que será Roma. Eneias era um rapaz de boas famílias: o pai era Anquises, um príncipe troiano, mas a mãe era nada menos do que a deusa Vénus, que tivera com o mortal Anquises uma aventura extraconjugal. Também estava muito bem relacionado: o seu escudo foi construído por Vulcano, marido de Vénus e deus do fogo (à semelhança do que acontece com o escudo de Aquiles, na Ilíada), frequentava a casa de Plutão, o guardião dos Infernos, e aconselhava-se regularmente com Júpiter, o deus dos deuses.Após muitas peripécias, guiado por um oráculo, Eneias chega à Itália. Aí, tem de combater o rei dos rútulos, Turno, a quem tinha sido prometida a mão de Lavínia, filha de outro líder local, Latino, rei dos latinos. Mas um oráculo aconselhara Latino a aceitar como genro um guerreiro estrangeiro. Eneias conta então com a ajuda de Latino e, protegido com o escudo forjado por Vulcano (onde estão gravados todos os acontecimentos da futura História de Roma), e aconselhado por um génio do rio Tibre, vence, numa luta corpo a corpo, o rei Turno. Tombado no chão, este implora pela sua vida, mas Eneias, após um momento de hesitação, trespassa-o com a espada. Desposa Lavínia, e o seu filho Ascânio, neto de Anquises e Vénus, será o avô dos futuros reis de Roma, que assim vêem garantida uma linhagem divina e uma História mítica, ligada aos gregos e aos povos da Itália. Virgílio cumpriu a sua missão, o imperador César Augusto ficou satisfeito.A Casa da MedusaJorge António encontrou primeiro a cabeça de uma estátua de mármore representando uma rapariga. O penteado, em longas tranças puxadas para trás e apanhadas em rabo de cavalo, denuncia a moda da sua época. Basta averiguar quando se usava aquele visual feminino, e saberemos a que período pertence a estátua. Foi isto que pensou Jorge António, que é natural de Faro e arqueólogo da Câmara Municipal de Alter do Chão. Uma coisa era certa: a presença da escultura era sinal da existência de uma casa muito rica, uma verdadeira domus. Até agora, já tinha sido descoberta a base de uma outra estátua, de Apolo, perto de uma zona de balneários termais, daquela que terá sido uma importante cidade romana e está hoje soterrada sob a vila alentejana de Alter do Chão. A cidade chamava-se Abelterium e começou a ser escavada em 1954. A estação arqueológica desenvolveu-se na área entre o campo de futebol, uns terrenos pertencentes à coudelaria, e o pavilhão desportivo que viria a ser construído. Tornou-se perfeitamente visível a zona do hipocausto, onde o ar aquecido por uma fornalha de lenha circulava por baixo do chão, a do frigidário, onde corria água fria, a zona de massagens e a latrina comunitária. No decorrer das escavações, surgiria também a necrópole, onde, a julgar pelo luxo dos objectos depositados junto a cada corpo, estariam sepultados os elementos da elite da sociedade romana da época. Tudo levava a crer, portanto, estar-se na presença de uma grande cidade - uma civitas, e não um simples vicus (povoado).Jorge António, 38 anos, trabalha há oito na Câmara de Alter do Chão. Concluíra a licenciatura em História e Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e estava desempregado. Enviou um currículo para a Câmara de Alter e conseguiu o lugar. Logo nesse ano de 2001, elaborou um projecto para a Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, que só viria a ser aprovado em 2004. Foi nessa altura, com alguns apoios financeiros, que se iniciaram os trabalhos.No seu Gabinete de Arqueologia, instalado em duas salas do edifício do Cineteatro de Alter do Chão, Jorge armazena, organiza e estuda os achados dos últimos anos, distribuídos por caixas rotuladas - "Fragmentos de estuque", "Elementos de adorno", "Cerâmica comum", "Moeda", "Vidro", "Aplicações para mobiliário", "Têxteis", "Lazer", "Iluminação doméstica"... Sobre uma mesa, o esqueleto quase completo de um homem, sepultado há cerca de 1500 anos. Tinha 1m e 62 cm de altura, entre 40 e 49 anos à data da morte, e era rico. É o que se sabe sobre ele. Com estes elementos, e mais alguns fragmentos de estátuas, de frescos, de paredes, Jorge António ia imaginando a cidade que existiu naquele lugar, e que, a julgar pelos vestígios, nunca foi propriamente abandonada, até hoje. Terá havido uma continuidade de ocupação, desde as povoações pré-romanas, as visigóticas, árabes, cristãs, até ao castelo, construído em 1349 por D. Pedro, e à actual vila de Alter do Chão.Mas foi há um ano e meio que fez a grande descoberta.O mosaico Perto do local onde encontrara a cabeça feminina, em mármore, viu surgir a figura de Eneias, composta em minúsculas tesselas de calcário colorido e outras de pasta vítrea, azuis, verdes e amarelas. Foi alargando a área exposta e trouxe à luz o imenso mosaico, de 53 metros quadrados, constituído por uma moldura geométrica e uma zona figurativa de inédito esplendor. Eneias, com o seu penacho característico, quebrado por ter sido atingido por uma lança. Dos dois lados do painel, frente a frente, guerreiros gregos e frígios, definidos pelos respectivos capacetes. Entre as duas hostes, um medalhão com a figura da Medusa. Ao centro do painel, prostrado aos pés de Eneias, o rei Turno, implorando pela sua vida. Em baixo, à direita, a figura de Vulcano, cuspindo fogo, e à esquerda a do génio do Tibre, de cujo jarro verte a água do rio, representada em tesselas de pasta vítrea azul e verde."A cena representa o último canto da Eneida", explica ao P2 Teresa Caetano, investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e da Associação de Investigação e Estudo do Mosaico Antigo e da Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação do Mosaico Antigo. "Turno está a pedir a Eneias que lhe salve a vida", diz a especialista, que já está a estudar o achado de Alter do Chão. "Há o deus Tibre, representado por um génio do rio, apoiado num vaso que deita água. Do outro lado está Vulcano, amigo da mãe de Eneias, que era Vénus, secando o rio, afrontando o génio do Tibre..."Teresa Caetano nunca tinha visto um mosaico como este. Não há, no país, nem na península, nem talvez no mundo, mais nenhum desta qualidade e neste estado de conservação. O estudo, que vai durar, pelo menos, até ao final deste ano, ainda está no início. Mas já é possível tirar algumas conclusões: o mosaico é do século IV, do império romano tardio, e pertencia a uma casa muito rica. Naquela altura, como reacção ao cristianismo que alastrava, tornaram-se moda, entre os romanos não-cristãos, os mosaicos com motivos da Ilíada, Odisseia ou Eneida. Os homens ricos e influentes do mundo romano faziam questão de ostentar uma profunda cultura clássica, e uma ligação aos valores pagãos, que consideravam superiores aos do cristianismo. Era uma demonstração de status e poder.Nada se sabe sobre o homem que mandou construir o mosaico de Abelterium, excepto que era muito rico e culto e que teria uma grande importância na cidade. O mosaico terá custado uma fortuna. Não foi feito, decerto, por um artista da região, porque não havia na península, que se saiba, uma escola com tal mestria. Mas sobre isto há várias teorias. Jorge António fala de artistas itinerantes que iam de casa em casa, com um catálogo de imagens. Teresa Caetano imagina uma espécie de "multinacional" da arte do mosaico, que teria "sucursais" em vários pontos do império. As próprias tesselas, que alguns historiadores pensavam serem feitas com materiais de cada local, parece afinal que eram produzidas numa mesma "fábrica", e transportadas de barco para as várias regiões. Os despojos de um navio, carregado de tesselas coloridas, naufragado ao largo das Berlengas, vieram confirmar esta teoria.A maior parte dos mosaicos eram feitos por artesãos, que copiavam as imagens concebidas pelos "designers" da "multinacional", com ligeiras adaptações. Não terá sido o caso do painel de Alter do Chão. "A riqueza de pormenores, as sombras, a musculação, a própria técnica da perspectiva" denunciam a presença de um artista. Um verdadeiro pictor imaginarius, que terá vindo expressamente de Emerita Augusta (Mérida), capital da Lusitânia, ou mesmo de Roma, para produzir a obra na casa do magnata de Abelterium. Era um mestre, que se faria pagar a peso de ouro, mas terá desenhado o que o seu cliente pediu, como era normal na época. Mais ou menos pasta vítrea, para os detalhes dos olhos, a água ou o fogo, mais uma cena mitológica, mais uma personagem, tudo isto era decidido por artista e cliente, numa discussão erudita de quem dominava os clássicos.Jorge António não duvida de que o proprietário da sua Casa da Medusa, como baptizou a domus do mosaico, era um homem culto. Entre as várias divisões que descobriu, conta-se um escritório (tablinum), o que mostra tratar-se de um intelectual. Desta divisão sai um corredor que liga aos quartos, ao peristilo - o jardim interior - e ao triclinium, ou sala de jantar, coberto pelo mosaico da Eneida. "A casa deveria ter pelo menos o dobro do tamanho do que está à vista e, provavelmente, um segundo andar", explica Jorge António. "Era aqui que o dono recebia os seus convidados para jantar", continua, caminhando sobre o mosaico. "Ao centro ficava a mesa e aqui, à volta, os sofás, onde as pessoas se deitavam, como é descrito no Banquete de Trimalquião, de Satiricon", prossegue o arqueólogo municipal, que considera "urgente" continuar as escavações, e preservar os tesouros encontrados, não obstante a descoberta do mosaico ter ocorrido há um ano e meio e só agora ter sido divulgada. "Era um homem muito importante. Um aristocrata, um sacerdote. Talvez um político."
Público (adaptado) , 16/02/09

domingo, fevereiro 15, 2009

FONTISMO

Sabias que … se chama Fontismo à política de promoção das obras públicas da responsabilidade de Fontes Pereira de Melo, um dos principais políticos portugueses da segunda metade do século XIX. Durante os seus ministérios aumentou o número de estradas, construiu o primeiro troço dos caminhos-de-ferro, que ligava Lisboa ao Carregado, iniciou a construção de outros dois caminhos-de-ferro (Vendas Novas e Sintra) e montou a primeira linha telegráfica. Além destas obras, iniciou a revolução dos transportes e das comunicações inaugurando carreiras regulares de barcos a vapor, os serviços postais e as redes telefónicas.
Ais tarde, no prosseguimento da sua política de “melhoramentos materiais”, ordenou a construção e exploração do caminho de ferro do Barreiro à Mexolheira, a construção da linha férrea do porto à Galiza, a aprovação do contrato de navegação para o Algarve e a construção de um cais, de docas e do caminho-de-ferro marginal do Tejo; abriu concurso para a construção dos caminhos-de-ferro da Beira-Baixa e de Mirandela e para a navegação a vapor no rio Sado entre Setúbal e Alcácer do Sal.

O MURO DE BERLIM

Finda a II Guerra Mundial em 1945, os vitoriosos aliados – Estados Unidos, Inglaterra, França e Rússia – dividiram a Alemanha em 4 sectores, cada um dos quais ficava sob o controle de um dos aliados. O sector dos Estados Unidos, França e Inglaterra combinados, formaram a República Federal da Alemanha; o sector soviético formou a República Democrática da Alemanha ou Alemanha Oriental.
Com o objectivo de travar a saída de alemães da Alemanha Oriental para a República Federal da Alemanha, levou as autoridades comunistas de Berlim Oriental a ordenar a construção de um muro. Na madrugada de 13 de Agosto de 1961, foi construído o Muro de Berlim, um muro de cimento com 1,5m de altura e 45 km de comprimento, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para cães de guarda ferozes. Os comunistas rasgaram ruas e demoliram prédios para usar como barricadas na fronteira, dividiram a cidade de Berlim em duas, separaram famílias, amigos,… uma nação. Os guardas tinham ordens de atirar para matar os que ousassem atravessar a chamada “Cortina de Ferro” sem a autorização do governo, quase impossível de se obter. Cerca de 100 pessoas identificadas morreram quando o tentaram transpor, 112 feridas e milhares de pessoas aprisionadas.
Na noite de 9 de Novembro de 1989, um pouco depois das 23 horas, a porta de Brandeburgo no Muro de Berlim foi aberta: foi o início do fim. Milhares de pessoas atravessaram-no, outros arrancaram-lhe pedaços e com martelos provocaram a sua queda. Com a sua queda, vislumbra-se a reunificação da Alemanha.
In http://www.antenadao.net/curiosidade-a-quede-do-muro-de-berlim.html;
http://www.culturaemtopicos.hpg.ig.com.br/ge4.htm
Curiosidade recolhida por Catarina Reis, 6.º A

A FLAUTA

A flauta é o primeiro instrumento da Humanidade e existe em todas as culturas primitivas. Foram, já, encontradas flautas com idades entre os 6000 e os 45000 anos.
As primeiras flautas assemelhavam-se a apitos, só tinham um buraco e eram feitas da tíbia de animais ou de humanos.

Descoberta em 1995 num sítio arqueológico em Divje Babe na Eslovénia, esta flauta foi esculpida em osso de urso e tem 50.000 anos de idade.


Descobertas em Henan, China, estas são as flautas tocáveis mais antigas do mundo. Têm 9.000 anos.

Com o passar dos tempos, surgiram outros instrumentos de sopro – o oboé, o fagote e a flauta doce.

Flauta doce de Dordrecht, de meados do século XIII, caracteriza-se por ter um corpo estreito e cilíndrico.



Em 1832, Theobald Boehm inventou o sistema moderno de flauta transversal, o qual serviu também para aperfeiçoar outros instrumentos de sopro.








IN:http://www.aflauta.com.br/hist/hist.html;
http://www.artemidia.ufcg.edu.br/flautadoce/historia.html;
Curiosidade recolhida por Marta Rigueiro, 6.º E

sábado, fevereiro 14, 2009

CANJA DE GALINHA


Da primeira invasão francesa recebemos algumas heranças que persistiram até aos nossos dias. Na culinária, ficou-nos a “canja de galinha”, sopa servida a Wellesley quando nos primeiros dias de Agosot desembarcou em Lavos, onde estabeleceu o seu quartel general por oito dias, período de tempo necessário ao desembarque de todas as suas tropas.
Em cartas dirigidas à sua esposa, Kitty Pakenham, reunidas no livro de memórias da duquesa, descreve a dita sopa e aponta os ingredientes: galinha, orelha e toucinho de porco, enchidos, couve, massa, cebola e sal. Cada conviva teria junto de si uma malga para a sopa, um prato para as carnes servidas à parte e outro com hortelã de que se juntava à sopa ao gosto de cada um. Como o futuro Duque de Wellington afirmava à sobremesa deve ser servida laranja.
Na cozinha do Palácio da Ajuda, havia, sempre, canja fresca confeccionada para a Rainha Dona Maria I, pois acreditava que a canja era fundamental para a manutenção da saúde e, portanto, consumia - a diariamente.
Todos os Braganças gostavam de canja… “, por isso, “Todos os dias vinha à mesa real uma terrina de canja e uma travessa com galinha cozida e arroz branco guarnecido com presunto e toucinho (…)”. A Família Real levou a receita para o Brasil.
D. Pedro II, Imperador do Brasil, consumia-a diariamente, até mesmo nos intervalos dos espectáculos. Conforme conta J. A. Dias Lopes em “A Canja do Imperador”, os historiadores da época comentam que o monarca fazia questão de “saborear uma canja quente entre o segundo e o terceiro actos, que só começava depois de ser dado o sinal de que Sua Majestade terminara a ceiazinha”.

A canja é um prato asiático, que terá sido difundido por Garcia da Orta (médico da Corte e naturalista português), que, nos Colóquios dos Simples e Drogas e Coisas Medicinais da Índia fez referência a um certo “caldo de arroz ou canje”.
No Estado do Malabar, na costa sudoeste da Índia, onde estava fixada a colónia portuguesa de Goa, a tal kanji, escrita com “k”, era muito comum quando os grandes navegadores começaram a aportar naquele território. A mistura de água com arroz dos indianos pode ter dado início a uma saborosa tradição, que os portugueses aproveitaram para incrementar com galinha, temperos e legumes.
Esta foi também a sopa servida a Arthur Wellesley, um dos generais ingleses que comandaram o exército luso-inglês durante as Invasões Francesas, quando desembarcou em Lavos nos primeiros dias de Agosto de 1808.

In http://www.cpopular.com.br
Curiosidade recolhida por Inês Cunha, 6.º E

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

A PASSAROLA


Conta-se que entre 1685 e 1724 um padre português, Bartolomeu de Gusmão, estava a explorar as selvas da América do Sul. Um xamã de uma tribo desse local contou-lhe que os antepassados conseguiam voar.
Foi então que o referido padre imaginou a passarola; foi, depois, informar o Rei de que tinha descoberto um aparelho para o Homem voar. A primeira passarola tinha um mecanismo idêntico ao do balão. Este invento foi muito criticado e o padre foi alvo de muitas críticas. O povo alcunhava o padre de «Voador», e o seu engenho volante passou a ser chamado «Barcarola».
in Revista Amiguinho, n.º 269
Curiosidade recolhida pela Sara Marinho, 6.º E

Aconteceu em...

Um pouco mais tarde do que é habitual, mas cá estamos novamente para divulgar as pistas do "Aconteceu em ..." relativas ao concurso do mês de Fevereiro.

1 - Diogo Freitas do Amaral é eleito presidente da Assembleia Geral da ONU.





2 - A UNESCO aprova a classificação de Património Mundial para a vila de Sintra.

3 - Toma posse o governo presidido por António Guterres.


Pesquisa o ano em que se verificaram estes acontecimentos.Pede ao teu professor de HGP/História o boletim do concurso, preenche-o e concorre!! Boa sorte!!!!!

CONCURSO "NA ROTA DAS ESPECIARIAS"









































Publicamos, juntamente com os nossos parabéns, as fotos dos trabalhos vencedores do concurso "Na rota das especiarias", nas categorias de "Cartas náuticas", " Instrumentos de navegação" e " Caravelas".(11.2.2009)



De baixo para cima:1º,2º e 3º lugares na categoria de "Instrumentos náuticos" (dois astrolábios e uma luneta); 1º,2º e 3º lugares na categoria das "Caravelas";1º e 2º lugares das "Cartas náuticas". (não foi atribuído 3º prémio nesta categoria)




Os nomes dos ilustres vencedores estão publicados neste mesmo blog, duas notícias abaixo...