D. Pedro IV

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quarta-feira, setembro 24, 2008

Queluz, 24 de Setembro de 1834

No Palácio da Real Quinta de Queluz, na mesma cama onde nasceu, D. Pedro I do Brasil/ D. Pedro IV de Portugal faleceu acometido de tuberculose aos 36 anos de idade. Foi sepultado no Panteão dos Braganças, na Igreja S. Vicente de Fora em Lisboa.
4.º filho (2.º filho varão e, por isso, 2.º na linha de sucessão) de D. João VI e de D. Carlota Joaquina, subiu ao trono por morte do seu irmão António Francisco de Assis de Bragança e Bourbon, Príncipe da Beira.
D. Pedro - o Rei-Soldado, por combater o irmão D. Miguel na Guerra Civil de 1832-34 ou O Rei-Imperador - era muito querido pela população brasileira.
Por isso, os seus apoiantes organizaram, no Rio de Janeiro, uma manifesteção de apoio ao herdeiro do trono. Organizaram uma festa, com fogueiras, luminárias e música para o receber no regresso de uma viagem a Minas Gerais. Acabaram por agredir os não apoiantes com garrafas. A esta agressão chamaram "Noite das Garrafadas".
Em 1972,nas comemorações do sesquicentenário (150.º) da sua morte, os seus restos mortais foram trasladados para o Brasil, que colocaram no Monumento à Independência. O seu coração foi deixado em testamento à Igreja da Lapa, na mui nobre e leal cidade do Porto

terça-feira, setembro 23, 2008

Sir Alexander Fleming

Nascido na Escócia em 1881, terminou o curso de Medicina na Universidade de Londres, em 1906, no dia em que fez 25 anos.
Fleming era humilde e tímido, baixo e em quem ninguém reparava. Contudo, quando saía do hospital e a caminho de casa, parava muitas vezes no Clube de Artes de Chelsea onde conviveu com importantes pintores de Londres, seus contemporâneos, que eram por ele assistidos. Como pagamento dos serviços prestados, ofereceram-lhe quadros que coleccionou.
Em 23 de Setembro de 1908 (comemora-se hoje o 80.º aniversário) de forma acidental descobriu um dos mais importantes antibióticos, a Penicilina.
Como aconteceu?
No andar de baixo ao do seu laboratório, trabalhava um especialista em fungos, que estava a cultivar o fungo Penicillium notatum.
Os esporos libertados pelo fungo subiram pela caixa do elevador e pela escada até à porta do laboratório de Fleming que, por hábito, ficava aberta.
Como ia de férias, Fleming, deixou a sua cultura de estafilococos a crescer, mas, ao voltar de férias, reparou que havia uma grande população de estafilococos na superfície da placa de cultura e que, em volta do bolor do Penicillium, não havia nenhum estafilococo.
Intrigado, decidiu aprofundar a experiência acidental, verificando posteriormente a capacidade anti-microbiana do Penicillium que mais tarde daria origem ao antibiótico com o mesmo nome (Penicilina) e que até aos dias de hoje salvou milhões de pessoas.
Em 1945, Fleming, juntamente com Ernst Chain e Sir Howard Florey foram laureados com o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta da Penicilina.
Fleming viria a falecer em 1955, cerca de 10 anos depois de ter recebido a maior distinção possível para um cientista e, ironicamente, apenas três meses após se ter reformado.

sábado, setembro 20, 2008

STONEHENGE


O nome Stonehenge se origina de stan (pedra) e hencg (eixo), palavras do inglês arcaico. É o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada idêntico em todo o mundo. É feito de ossos de animais calcinados e de restos de recipientes de barro em grandes quantidades, e ainda de pedras de sílex. O círculo de Stonehenge, cuja data de edificação se desonhece, é constituído por 80 pedras azuis. Estes 80 fragmentos de arenito cinzento (conhecidas como “pedras azuis”) pesam entre 26 a 50 toneladas e chegam a medir 5 metros de altura, foram levados Preselli para a Planície de Sulisbury , distantes 240 km. Estas pedras azuis, talvez, tenham sido transportados em jangadas ao longo da costa galesa e depois, rio Avalon acima, até Bristol, seguindo primeiramente por via fluvial e depois por via terrestre. Estas pedras chegaram ao local antes de 2500 a.C.. O monumento deixou de ser usado por volta de 1500 a.C..O significado deste monumento é um mistério. Muitos têm sido os significados que lhe têm sido atribuídos: templo do sol ou da lua, calendário astronómico, cidade dos antepassados, centro de cura, representações de pedra dos deuses.
As pedras azuis colocadas dentro dos pilares guardam um dos significados atribuídos ao monumento - um local de cura milagrosa. Esta hipótese apoia-se na descoberta de restos humanos: ossos partidos, vestígios de operações ao crânio. Inscrições neolíticas gravadas nas rochas, em Preslli Hills indicam que os povos acreditavam que estas rochas eram mágicas e as águas apresentavam propriedades curativas.
Aqui surgiram cinzas de 250 corpos, o que sustenta a hipótese de este era um local de culto, de adoração dos antepassados e de comunhão com os mortos. Por isso, é também considerado o maior cemitério da Grã-Bretanha antigo.
Recentemente, foi encontrada na zona de Durrington Wall, a cerca de três quilómetros do monumento, a maior aldeia do Neolítico. As investigações apontam para a possibilidade de terem existido ali, há 4500 anos, cerca de 100 habitações. Acredita-se que esta aldeia possa ter albergado "os operários" que edificaram o monumento. Estas casas, com aproximadamente 5 m2 cada, eram feitas de madeira, com chão de terra batida e uma zona central para fazer o fogo.
Os vestígios encontrados - grande quantidade de ossos de animais - mostram que foi, também, um local de festas – talvez o 1.º festival de entrada livre - e rituais em determinadas épocas do ano, que atraíram mais de uma centena de pessoas. Os restos de animais testemunham os "banquetes" colectivos nessas ocasiões.

quarta-feira, setembro 17, 2008

BRASIL - A GRANDE VIRAGEM


O Brasil foi descoberto em 1500 por Pedro Álvares Cabral; porém só em 1808, com a chegada da Família Real portuguesa ao Rio de Janeiro,- acontecimento único na História da Humanidade, pois nunca uma corte europeia tinha atravessado um ocenao para ir viver e governar o reino a partir de uma colónia - o Brasil surgiu como país.
Até 1807, O Brasil era visto como uma enorme fazenda, onde Portugal colhia os produtos que precisava. Estava organizado em diferentes províncias, praticamente, sem qualquer contacto entre si, porque não havia estradas nem meios de comunicação nem qualquer comércio.
O Brasil só podia comerciar com Portugal; não podia fabricar nada pois tudo era comprado em Portugal ou por intermédio de Portugal.
Com a chegada da Família Real iniciaram-se as grandes mudanças.Ao longo dos 13 anos da sua presença no território,O Brasil deixou de ser uma colónia atrasad, proibida e ignorante. Tornou-se um país independente, abriu o comércio e a indústria de manufacturas ao exterior.
Alguns historiadores brasileiros pensam que se estes acontecimentos não tivessem ocorrido, talvez o Brasil se tivesse fragmentado e, hoje, exisitriam vários países mais pequenos (como aconteceu com as colónias espanholas na América) em vez de um vasto território.

A ORDEM DOS TEMPLÁRIOS


A Ordem do Templo nasceu por volta de 1120 por iniciativa de cavaleiros, em Jerusalém, e foi oficializada, em 13 de Janeiro de 1128, pelo Concílio de Troyes (França), notificado, apenas, para o reconhecimento e aprovação da Ordem dos Templários pela Igreja. Esta Ordem seguia as Regras preparada por São Bernardo, que constituíam um conjunto de deveres militares e religiosos.
A partir desta data a Ordem começou a receber doações que a deixaram rica. Em Portugal entre os seus primeiros doadores esteve D. Teresa que, em 1128, doou o Castelo e a mercê de Soure, nas margens do Mondego. As doações deixam a Ordem rica
Esta Ordem militar e religiosa tinha como objectivos proteger a Terra Santa, garantir a segurança nos acessos a Jerusalém (sobretudo ao Santo Sepulcro) e a outros lugares queridos dos cristãos como Belém, Nazaré ou o Rio Jordão. Na Península participaram nas lutas da Reconquista Cristã.
Chamaram-se Templários porque o seu quartel-general de Jerusalém esteve instalado não no que fora o Templo, mas no Palácio do Rei Salomão, descrito como “o palácio que se chama Templo de Salomão”.
A ordem foi suprimida em 1312 pelo rei de França, Filipe, o Belo, e pelos seus conselheiros.

terça-feira, setembro 16, 2008

ACONTECEU EM...


16 de Setembro de 1769 - Sebastião José de Carvalho e Melo recebeu de D. José I o título de Marquês de Pombal.
Sebastião José de Carvalho e Melo foi um ministro do rei D. José I, o mais notável estadista do seu tempo, não só de Portugal como de toda a Europa. Era um homem enérgico, decidido, brioso, de figura simpática.As medidas que tomou ápós o terramoto de 1 de Novembro de 1755 estiverm na origem do seu grande poder.
A sua energia produzira uma impressão profundíssima no rei D. José, que desde aquela data depositou no seu ministro uma confiança cega. Nos primeiros meses que se seguiram à grande catástrofe, Lisboa assisitu a numerosos roubos e assaltos. Para resolver o problema, Sebastião de Carvalho mandou levantar forcas bem altas, onde expôs mais de 100 cadáveres, o que fez reduzir drásticamente aquele crime. O rei admirava estas iniciativas e decisões. A partir daí, seguia em tudo as ordens do seu ministro. Para lhe obedecer, deu o exemplo de andar vestido de briche nacional.
As reformas que levou a cabo num período de 10 anos, renovaram, inteiramente, a face de Portugal e lançaram-no por um caminho de progresso, que colocou o país a par das nações mais adiantadas: reorganizou o exército; construíram-se navios que fortaleceram a nossa marinha; protegeu e favoreceu o comércio, a indústria e a agricultura. Uma das grandes glórias do Marquês de Pombal foi o imenso impulso que deu à instrução popular. Esta reforma da instrução pública, a mais importante que tivemos, valeu ao nosso grande ministro a admiração e o respeito da Europa.Também a sua política estrangeira foi sempre um modelo de firmeza e de habilidade.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Real Hospital de Beneficiência


A 15 de Setembro celebra-se o 153.º aniversário do Real Hospital de Beneficência em Pernambuco, considerado um dos melhores e mais avançados da América Latina. Em 1855, o flagelo da cólera assolou o Brasil, ceifando vidas por onde passava. Nessa época, a assistência médico-hospitalar era pobre e insuficiente, não permitia dando resposta aos inúmeros problemas de saúde da população. Foi precisamente essa epidemia de cólera que levou à criação do Real Hospital de Beneficência em Pernambuco, em Setembro de 1855, pelo médico português, Dr. Lima Bastos. Preocupado com o flagelo, que matava mais de 100 pessoas por dia, o Dr. Lima Bastos fez um apelo à comunidade portuguesa e organizaram um hospital provisório no Gabinete Português de Leitura do Recife. O hospital tinha como função tratar os portugueses vítimas de cólera. A comunidade portuguesa de Pernambuco doava dinheiro e objectos para a manutenção do hospital, onde todos os pacientes eram atendidos gratuitamente. De hospital provisório rapidamente passou a definitivo, conseguindo resultados animadores na assistência aos doentes. Hoje, o RHP é considerado um dos melhores hospitais do Brasil.
In Notícias do Douro, Edição de 12/09/2008