Durante a regência de D. Pedro IV, por decreto de 18 de Outubro de 1830 da Junta Governativa da ilha Terceira, substituiu a bandeira, até então integralmente branca, pela bandeira azul-branca. O liberalismo, triunfante em 1834, faz dela a bandeira nacional, que se manteve sem alteração durante todo o período de Monarquia Constitucional até o 5 de Outubro de 1910. Guerra Junqueiro disse a respeito da bandeira: o branco "é candura, pureza perfeita, virtude sem mancha". O azul é "serenidade, bondade, graça ingénua, alegria cândida". O ouro "é glória, vitória, triunfo, êxtase e apoteose". São estas as cores da alma nacional. E assim como as cores devem traduzir o génio do povo, as armas e as "insignias" devem traduzir num "resumo instantâneo a história pátria".
E continua: "O Campo azul e branco permanece indelével. É o firmamento, o mar, o luar, o sonho dos nossos olhos, o êxtase eterno das nossas almas. Os castelos continuam em pé inabaláveis, de ouro de glória, num fundo de sangue ardente e generoso ... A cruz do calvário, as das cinco chagas essa não morre, é o abraço divino, o abraço imortal... A coroa do Rei, coroa de vergonhas, já o não envilece, o não vislumbra. No brasão dos sete castelos e das quinas erga-se de novo a esfera armilar da nossa glória... E ao símbolo augusto do nosso génio ardente e aventuroso, coroemo-lo enfim de cinco estrelas em diadema dos cinco astros de luz vermelha e verde [ ...] dessa manhã heróica da rotunda."
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quarta-feira, outubro 15, 2008
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