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sábado, outubro 25, 2008
25 de Outubro de 1147: Lisboa foi conquistada aos Mouros, após 17 semanas de cerco e assaltos à muralha da cidade, abrindo-se as portas de Al-Esbuna à comitiva de D. Afonso Henriques que entoando o Te Deum Laudamus, ergueu o estandarte cristão, em sinal de vitória!
A primeira tentativa de conquista da cidade, por D. Afonso Henriques, em 1142 saiu frustrada e, só a 16 de Junho de 1147 aconteceu nova oportunidade, quando uma frota de 160 navios, com 12 a 13 mil cruzados a bordo, atracou no Porto. O Bispo do Porto convidou-os para auxiliarem Afonso Henriques (o rei) na conquista de Lisboa. Acordadas as condições, a frota dos Cruzados, alemães, ingleses, normandos e galeses, entre outros, cercou a cidade por mar, a 28 de Junho, juntando-se-lhes 5 mil homens que cercaram a cidade por terra.
Após o desembarque, aconteceram escaramuças e a cidade foi intimada a render-se. Conquistaram-se as zonas ocidental e oriental (actual Baixa) fora da muralha, tendo-se encontrado na última, grandes reservas de alimentos. Nos quinze dias que se seguiram alemães e ingleses construíram duas torres de assalto e os flamengos construíram cinco catapultas. Os ataques lançados foram inúteis, mas deles resultaram a destruição de alguns dos engenhos.
O período seguinte foi de espera até que, no final de Agosto, foi capturado um batel no qual alguns Mouros iam pedir auxílio ao alcaide de Évora, declarando que na cidade se passava fome. Preparou-se então novo ataque com a construção de uma mina sob as muralhas, bem como nova torre.
Entretanto os cruzados atacaram Sintra e Almada, matando centenas de pessoas e expuseram 80 cabeças decapitadas de muçulmanos mortos, espetadas em lanças nas muralhas. A mina que se escavou fez cair parte da muralha a 17 de Outubro, mas a abertura resultante foi fortemente defendida. Devido à fome e a doenças, os muçulmanos renderam-se a 24 de Outubro. O Cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques
"Oh! Quanta não foi a alegria de todos! Oh! Quanta não foi a honra especial que todos sentiam! Oh! Quantas não foram as lágrimas que afluíam em testemunho de alegria e de piedade, quando todos viram colocar no mais alto da fortaleza o estandarte da Cruz salvífica em sinal de sujeição da cidade, para louvor e glória de Deus e da santíssima Virgem Maria. O arcebispo e os bispos com o clero e todos os outros, não sem lágrimas de júbilo, cantavam o Te Deum laudamus com o Asperges me e orações de devoção".
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"Aconteceu em...",
Conquista de Lisboa
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