Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira
Portugal não pereceu.
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco duma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte
Ora bem! Estes versinhos faziam parte do poema do Hino Nacional, composto em reacção ao Ultimato Inglês de 1890, e oficializado em 1911.
Em 16 de Julho de 1957, depois dos estudos de uma comissão nomeada para o efeito, o Diário do Governo publicava a versão oficial de "A Portuguesa", da qual já não faziam parte os versos acima transcritos.
Era Presidente do Conselho António de Oliveira Salazar.
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