D. Pedro IV

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segunda-feira, março 02, 2009

FARÓIS


Utilizados desde a Antiguidade quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite, os faróis foram criados para avisar os navegadores que se estavam a aproximar da terra, ou de porções de terra que irrompem pelo mar adentro. A costa norte de Portugal foi, no final do século XIX, apelidada de "Costa Negra", dark ling, por ter sido alvo de trágicos naufrágios.
O primeiro farol da costa portuguesa, o Farol da Ínsua data de 1886 e situa-se em Caminha.
O Farol da Barra é o mais alto de Portugal e da Península Ibérica. Foi construído entre 1885 e 1893; inaugurado por Bernardino Machado, ministro das Obras Públicas de então, este constitui-se como uma notável obra do século XIX, que, construída à entrada da barra, passou a velar pela segurança da navegação. A principal fonte luminosa era obtida por incandescência do vapor do petróleo. Só em 1950, passou a ser alimentado a energia eléctrica. Actualmente, o principal elemento do farol é a potente lâmpada, que projecta um feixe luminoso visível a 22 milhas náuticas de distância, isto é, cerca de 40 quilómetros.
Associado aos faróis e a aos faroleiros, surgem os afundadores. Estes criavam falsos faróis com o objectivo de atrair os navios para zonas perigosas; provocavam o seu afundamento e depois saqueavam os destroços. Em Portugal, esta prática não teve a dimensão que teve na Europa, porque aqui os salvados (o que se salvava) de um naufrágio pertencia à Coroa e não a quem os encontrasse.

http://jvernept.blogspot.com/2008/08/visita-ao-farol-de-lea.html, http://naviosenavegadores.blogspot.com/2008/04/faris.html

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