Nascido na Escócia em 1881, terminou o curso de Medicina na Universidade de Londres, em 1906, no dia em que fez 25 anos.
Fleming era humilde e tímido, baixo e em quem ninguém reparava. Contudo, quando saía do hospital e a caminho de casa, parava muitas vezes no Clube de Artes de Chelsea onde conviveu com importantes pintores de Londres, seus contemporâneos, que eram por ele assistidos. Como pagamento dos serviços prestados, ofereceram-lhe quadros que coleccionou.
Em 23 de Setembro de 1908 (comemora-se hoje o 80.º aniversário) de forma acidental descobriu um dos mais importantes antibióticos, a Penicilina.
Como aconteceu?
No andar de baixo ao do seu laboratório, trabalhava um especialista em fungos, que estava a cultivar o fungo Penicillium notatum.
Os esporos libertados pelo fungo subiram pela caixa do elevador e pela escada até à porta do laboratório de Fleming que, por hábito, ficava aberta.
Como ia de férias, Fleming, deixou a sua cultura de estafilococos a crescer, mas, ao voltar de férias, reparou que havia uma grande população de estafilococos na superfície da placa de cultura e que, em volta do bolor do Penicillium, não havia nenhum estafilococo.
Intrigado, decidiu aprofundar a experiência acidental, verificando posteriormente a capacidade anti-microbiana do Penicillium que mais tarde daria origem ao antibiótico com o mesmo nome (Penicilina) e que até aos dias de hoje salvou milhões de pessoas.
Em 1945, Fleming, juntamente com Ernst Chain e Sir Howard Florey foram laureados com o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta da Penicilina.
Fleming viria a falecer em 1955, cerca de 10 anos depois de ter recebido a maior distinção possível para um cientista e, ironicamente, apenas três meses após se ter reformado.
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terça-feira, setembro 23, 2008
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