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quarta-feira, abril 18, 2012
Vasco da Gama
Até hoje paira uma grande dúvida sobre a célebre nau São Gabriel. Esta nau, que foi a embarcação-capitânia (de comando) da pequena frota de Vasco da Gama, foi utilizada por Pedro Álvares Cabral para comandar a frota que veio ao Brasil em 1500? A resposta é: tudo indica que sim.
As autoras Jacqueline Penjon e Anne-Marie Quint, que escreveram um capítulo sobre a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, na obra intitulada Lisboa Ultramarina, mencionam, na página 144 do referido livro, o seguinte trecho: "O comandante da frota era um gentil-homem, Pedro Álvares Cabral.
Navegava ele na nau São Gabriel, remanescente da viagem de Vasco da Gama à Índia".
A viagem de Vasco da Gama à Índia foi importantíssima, pois este bravo navegador português descobriu o caminho marítimo para a Índia, contornando o Sul do continente africano, através do Cabo da Boa Esperança. A disputa pelas descobertas marítimas se acirrou entre os reinos de Portugal e Espanha, após a descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492.
A disputa entre os dois reinos perdurou e exacerbou-se até que, graças ao gênio diplomático de Dom João II, foi assinado o Tratado de Tordesilhas, em junho de 1494, o qual dividia o mundo de pólo a pólo, numa linha que passava a 370 léguas a ocidente de Cabo Verde.
Para muitos historiadores, tanto portugueses como brasileiros, reside aí a maior prova de que o Brasil já estava descoberto antes dessa data. Se, durante alguns anos se manteve sigilo da descoberta, teria sido para evitar complicações com os soberanos vizinhos.
Em 1958, num trabalho intitulado Três Roteiros Desconhecidos de Ahmad Ibn Madjid, o Piloto Árabe de Vasco da Gama, o historiador russo Chumovsky levantou a tese de que, em 1495, ano da sua morte, o rei Dom João II mandara uma expedição à Índia, a qual teria naufragado ao largo de Sofala.
Em 8 de julho de 1497, partiu de Lisboa a pequena frota de Vasco da Gama rumo à Índia. Era constituída de três naus e uma caravela: quatro embarcações ao todo.
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