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terça-feira, março 27, 2012
Gil Eanes
"Depois de ter fracassado uma primeira vez, em 1433, Gil Eanes foi exortado pelo Infante a tentar novamente a passagem do cabo Bojador, o que veio a conseguir em 1434. Voltando o navegador à presença do Infante deu-lhe conta do que vira, “e acabado assim o recontamento de sua viagem, fez o Infante armar um barinel, no qual madou Afonso Gonçalves Baldaia – que era seu copeiro - , e, assim, Gil Eanes com sua barca” (Gomes Eanes de Zurara, Crónica dos Feitos da Guiné, cap. IX). O cronista João de Barros foi mais explícito quanto às razões que ditaram o aparecimento do barinel nas viagens de exploração: "O Anno seguinte de trinta e quatro, como o Infante estava informado por Gilianes da maneira da terra, e da navegação ser menos perigosa do que se dizia, mandou armar hum barinel, que foi o maior navio, que té então tinha enviado, por já estar fóra de suspeita, que se tinha dos baixios, e parcel, que diziam haver além do Cabo [Bojador]. A capitania do qual deu a Afonso Gonçalves Baldaya seu Copeiro, e em sua companhia foi Gilianes em sua barca" (João de Barros, Ásia, Década I, Livro I, cap. V)"(Escrito por: Francisco Contente Domingues).
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