As chamadas pestenenças prolongavam-se por meses, algumas por anos a fio, como a de 1497. Elas sangraram tanto o tecido social que, até à primeira metade do século XV, a população portuguesa teve uma queda demográfica constante.
Mas não só a peste “sangrava”…Era prática corrente os médicos “sangrarem” também…Que sangria desatada!
Mas não só a peste “sangrava”…Era prática corrente os médicos “sangrarem” também…Que sangria desatada!
MS. Ashmole 1462. Miscelânea de textos médicos e erbário em latim. Inglaterra (séc. XII, fol. 9v).
“Na parte superior desse belo documento médico medieval, três pacientes em repouso, deitados; abaixo, duas figuras de pé. Cinco estão despidos, um semi-vestido e outro (abaixo), vestido. Esses sete homens estão marcados com pontos vermelhos, indicando o processo de cauterização ou sangria com sanguessugas. Na Inglaterra o médico era um “sanguessuga”. Os textos ao lado de cada paciente dizem a causa: de cima para baixo, elefantíase, asma, febre terçã e dor de dente. Repare que o que está vestido tem os pontos de cauterização nas orelhas.”
http://www.ricardocosta.com/pub/corpoealma.htm
Sem comentários:
Enviar um comentário