No primeiro ato eleitoral da recém nascida República, em 1911, foi permitido o voto a todos os chefes de família que soubessem ler. Como não era referido o género, Carolina Ângelo, médica, viúva, e por isso, chefe de família, foi uma das pessoas que votou. Seria a única mulher a fazê-lo.
No ato eleitoral de 1913 as mulheres já não podiam votar, pois tinha sido aprovada legislação, que especificava que apenas os homens o podiam fazer.
Em 1928, esta é uma das reivindicações fundamentais do Congresso Feminino de Portugal, mas há outras preocupações que ganham importância relacionadas, nomeadamente, com a questão do corpo e da saúde da mulher. Temas que vão merecer atenção e causar polémica nas décadas seguintes, nomeadamente, em livros como o de Maria Lamas, “Mulheres do meu país”, ou “Novas Cartas Portuguesas”, textos de um grupo de autoras que ficariam conhecidas como “As Três Marias”.
Fonte: RTPEnsina
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