
O nome Stonehenge se origina de stan (pedra) e hencg (eixo), palavras do inglês arcaico. É o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada idêntico em todo o mundo. É feito de ossos de animais calcinados e de restos de recipientes de barro em grandes quantidades, e ainda de pedras de sílex. O círculo de Stonehenge, cuja data de edificação se desonhece, é constituído por 80 pedras azuis. Estes 80 fragmentos de arenito cinzento (conhecidas como “pedras azuis”) pesam entre 26 a 50 toneladas e chegam a medir 5 metros de altura, foram levados Preselli para a Planície de Sulisbury , distantes 240 km. Estas pedras azuis, talvez, tenham sido transportados em jangadas ao longo da costa galesa e depois, rio Avalon acima, até Bristol, seguindo primeiramente por via fluvial e depois por via terrestre. Estas pedras chegaram ao local antes de 2500 a.C.. O monumento deixou de ser usado por volta de 1500 a.C..

As pedras azuis colocadas dentro dos pilares guardam um dos significados atribuídos ao monumento - um local de cura milagrosa. Esta hipótese apoia-se na descoberta de restos humanos: ossos partidos, vestígios de operações ao crânio. Inscrições neolíticas gravadas nas rochas, em Preslli Hills indicam que os povos acreditavam que estas rochas eram mágicas e as águas apresentavam propriedades curativas.
Aqui surgiram cinzas de 250 corpos, o que sustenta a hipótese de este era um local de culto, de adoração dos antepassados e de comunhão com os mortos. Por isso, é também considerado o maior cemitério da Grã-Bretanha antigo.
Recentemente, foi encontrada na zona de Durrington Wall, a cerca de três quilómetros do monumento, a maior aldeia do Neolítico. As investigações apontam para a possibilidade de terem existido ali, há 4500 anos, cerca de 100 habitações. Acredita-se que esta aldeia possa ter albergado "os operários" que edificaram o monumento. Estas casas, com aproximadamente 5 m2 cada, eram feitas de madeira, com chão de terra batida e uma zona central para fazer o fogo.
Os vestígios encontrados - grande quantidade de ossos de animais - mostram que foi, também, um local de festas – talvez o 1.º festival de entrada livre - e rituais em determinadas épocas do ano, que atraíram mais de uma centena de pessoas. Os restos de animais testemunham os "banquetes" colectivos nessas ocasiões.
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