D. Pedro IV

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domingo, fevereiro 07, 2010

Hastear a bandeira


A Bandeira Nacional é hasteada todos os dias nos edíficios públicos que são sede de órgãos de soberania, como, por exemplo, a Assembleia da República.
Aos domingos e feriados deve ser hasteada em edíficios públicos como, por exemplo, escolas, quartéis e monumentos nacionais.
A bandeira deve ser hasteada às 9horas e arreada ao pôr do Sol. Se ficar no mastro durante a noite, sempre que possível, deve ser iluminada por projectores.
A bandeira ocupa sempre o topo do mastro. Só fica a meio em sinal de luto. Nesse caso diz-se que está a "a meia haste"
A bandeira nacional tem direito a honras militares. Sempre que é hasteada ou arreada faz-se uma cerimónia.

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, " A Bandeira - Símbolos de Portugal", M.E.

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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Há 37 Mil Anos


Um estudo liderado por um investigador português revela que esta espécie de hominídeo sobreviveu na Península Ibérica depois do seu desaparecimento do Centro da Europa até há 37 mil anos, altura em que terá sido “substituída” ou “assimilada” pelas populações de humanos modernos.

O Neandertal é uma espécie de hominídeo que viveu na Europa e Ásia Central no Plistocénico. A descoberta de restos do esqueleto de uma criança de homem moderno com traços de Homo neanderthalensis perto de Leiria com 30 mil anos - conhecida como o “Menino do Lapedo” - levou o português João Zilhão a sugerir que os últimos Neandertais terão sobrevivido na Península Ibérica para além do seu período de ocorrência na Europa Central e Ásia.

O território ibérico teria funcionado como refúgio climático depois do desaparecimento das populações do centro da Europa, hipótese que tem sido amplamente aceite, permanecendo no entanto por determinar a altura em que esses Neandertais ibéricos desapareceram, algures entre há 34 mil e 38 mil anos.

Uma outra teoria alternativa formulada na sequência da descoberta de indícios do uso do fogo por Neandertais em Gibraltar sugere que estes homens “primitivos” que podem ter sobrevivido no Estreito até há 28 000 anos.

Recentemente, foram descobertos restos fósseis de uma cultura inequivocamente associada aos humanos modernos no Pego do Diabo, perto de Loures, que corroboram a teoria de João Zilhão e que permitiram concluir que a persistência dos Neandertais não poderá ter ido mais além de há 37 mil anos atrás.

As novas evidências apresentadas num artigo recentemente publicado na revista PLoS ONE, “deitam por terra” a hipótese da sobrevivência da espécie em Gibraltar até há 28 000 anos e alteram por completo a interpretação dos fósseis do "Menino do Lapedo". Com efeito, dado que os Neandertais terão desaparecido da Península Ibérica há 37 mil anos a criança do Lagar Velho não pode ser resultado da hibridação anedótica entre esta espécie de homem primitivo e o homem moderno, como se pensava, mas “reflecte, (…), necessariamente um processo de miscigenação extensiva dos dois tipos de populações à época do contacto”, segundo João Zilhão citado DN.

A população ibérica terá persistido cerca de 5000 anos para além da data do seu desaparecimento na Europa central, num território que apresentava na altura um clima temperado e que com o regresso das condições mais frias “permitiu a expansão das populações de grandes herbívoros e dos seus caçadores (…) e os últimos Neandertais passaram pelos mesmos processos de assimilação ou substituição pelos que passaram os que se extinguiram na Europa cinco milénios antes”, conclui João Zilhão, citado pela Europa Press.

Fontes: dn.sapo.pt e www.europapress.es