D. Pedro IV

D. Pedro IV

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quinta-feira, janeiro 22, 2009

Concurso " Na Rota das Especiarias"


Em 1488, Bartolomeu Dias passou o cabo das Tormentas, depois chamado da Boa Esperança. Para lembrar este facto extraordinário, no próximo dia 3 de Fevereiro vai comemorar-se esta efeméride. Nós vamos também participar nas comemorações, executando réplicas de caravelas, instrumentos náuticos e cartas de marear...
Entrega os teus trabalhos ao teu professor de História e Geografia de Portugal até 2 de Fevereiro Os três melhores trabalhos serão publicados no Blogue “passado curioso” e exibidos numa exposição de trabalhos premiados no Dia do Patrono!
Critérios de selecção:
· rigor histórico;
· qualidade de execução;
· adequação dos materiais.


REGULAMENTO DO CONCURSO
1-O concurso “ Na rota das especiarias” destina-se a todos os alunos do 2º ciclo que nele queiram participar.
2-O concurso tem como objectivo avaliar e premiar três exemplares de caravelas, três instrumentos náuticos e três cartas de marear.
3-Os nove trabalhos seleccionados serão os que melhor correspondam aos critérios previamente definidos: rigor histórico, qualidade de execução e adequação dos materiais.
4- Os trabalhos deverão ser apresentados até ao dia 2 de Fevereiro.
5-Os trabalhos dos três alunos vencedores serão incluídos no Blogue “passado curioso” e farão parte da exposição “Os melhores trabalhos do “A comemorar também se aprende” a realizar no Dia do Patrono.
5-O júri será constituído por dois alunos que não poderão participar no concurso, dois professores e um membro da Associação de pais e encarregados de educação.


quarta-feira, janeiro 21, 2009

" Aconteceu em..."





A vencedora do passatempo " Aconteceu em..." do mês de Dezembro foi a aluna Ana Filipa Caseiro do 9ºC!!!
Os acontecimentos ocorreram no ano de 1945.
Parabéns à aluna Ana Filipa!!!!!!!

Este poste foi colocado pelos alunos Nuno Afonso e Tiago Silva do 6ºN

domingo, janeiro 18, 2009

Efemérides



D. Pedro I

A 18 de Janeiro de 1367, faleceu, em Estremoz, o rei de Portugal D. Pedro I. Era filho do rei Afonso IV e de sua mulher, D. Beatriz de Castela. Nasceu a 8 de Abril de 1320 em Coimbra.


Pedro é conhecido pela sua relação com Inês de Castro, a aia galega da sua mulher Constança, que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de Afonso IV. Inês acabou assassinada por ordens do rei em 1355. Uma vez coroado rei, em 1357, Pedro anunciou o casamento com Inês, realizado em segredo antes da sua morte, e a sua intenção de a ver lembrada como Rainha de Portugal.

Este facto baseia-se apenas na palavra do Rei, uma vez que não existem registos de tal união. Dois dos assassinos de Inês foram capturados e executados (Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves) com uma brutalidade tal (a um foi arrancado o coração pelo peito, e a outro pelas costas).



Túmulos de D. Pedro I e D.Inês no mosteiro de Alcobaça





Conta também a tradição que Pedro teria feito desenterrar o corpo da amada, coroando-o como Rainha de Portugal, e obrigando os nobres a procederem à cerimónia do beija-mão real ao cadáver, sob pena de morte. De seguida, ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados nas naves laterais do mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados, de imediato se vejam...

http://pt.wikipedia.org

PIRATA ou CORSÁRIO?







Os termos pirata e corsário aparecem muitas vezes envoltos em alguma confusão.
Ao longo da História, foi necessário clarificá-los: o pirata age de forma autónoma como um simples salteador, motivado apenas por necessidades materiais, atacando indiscriminadamente as vítimas sem atender à sua naturalidade condição ou religião.
O corsário não age, apenas, em função dos seus interesses próprios, mas actua em nome de um rei. Sob a bandeira deste rei e do seu reino atacava navios de países inimigos e dividia o saque com o rei. Este ficava com a maior parte.
As primeiras acções de pirataria foram registadas em tabuletas de argila pelos Sumérios, há cerca de cinco mil anos e referem danos materiais e perdas de vidas, a perturbação da actividade comercial por via marítima. Cerca de 1948 – 1805 a. C., durante o reinado do sexto rei da primeira dinastia do Reino da Babilónia foi elaborado o Código de Hamurabi, de que consta a primeira legislação conhecida contra a pirataria. Esta legislação está inscrita numa tela de basalto, exposta no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com o legislado, os piratas estavam sujeitos ao pagamento de multas: dez vezes superior ao valor do saque no caso de ataque a barcos particulares e trinta vezes superior no caso de ataque a navios propriedade de um Estado ou instituição religiosa. Se o pirata declarasse falência seria condenado à morte.

sábado, janeiro 17, 2009

Partidos de direita... partidos de esquerda



O uso das designações de direita e esquerda para caracterizar as diferenças ideológicas dos partidos políticos, iniciou-se durante a Revolução Francesa. Na Assembleia Nacional Constituinte os lugares dos aristocratas, defensores da monarquia absoluta, ficavam à direita do presidente da Assembleia, enquanto que os patriotas, defensores da monarquia constitucional, se sentavam à sua esquerda. Por isso, em seguida, e até à actualidade, passou a dizer-se que pertencem à direita os partidários das posições mais conservadoras e à esquerda os defensores de transformações políticas e sociais.

DINIZ, Maria Emília, TAVARES, Adérito, CALDEIRA, Arlindo, História 8, Lisboa, Editorial o Livro, 1995

Ir pró maneta

O «Maneta» é o lendário Louis Henri Loison, general dos Exércitos franceses que participou nas invasões Francesas. Ficou na história sobretudo pela sua total falta de escrúpulos no que tocava à apropriação em proveito próprio dos saques e impostos cobrados em zonas ocupadas e, em Portugal, pela dureza e crueldade com que tratava as populações submetidas. Traços de carácter que deram origem à expressão «ir pró maneta» e que inspiraram numerosas rimas satíricas populares, como esta: “Aos alheios cabedais/ lançava-se como seta/ namorava branca ou preta/ toda a idade lhe convinha./ Consigo três Emes tinha:/ Manhoso, Mau e Maneta.” De facto, ir para o maneta ou mandar para o maneta passou a significar «escangalhar-se; estragar-se; perder-se.

Vinho dos mortos de Boticas


Esta história leva-nos até ao ano de 1809, altura em que as tropas francesas, comandadas pelo general Soult, invadiram pela segunda vez Portugal. Quando os franceses invadiram a região, o povo, com medo que estes lhes pilhassem as suas colheitas e os seus outros bens, escondeu o que conseguiu, usando das formas mais expeditas: o vinho foi enterrado no chão das adegas, no saibro, debaixo das pipas e dos lagares. Mais tarde, depois dos franceses terem sido expulsos, os habitantes recuperaram as suas casas e os bens que restaram. Ao desenterrarem o vinho, julgaram-no estragado. Porém, descobriram com agrado que estava muito mais saboroso, pois tinha adquirido propriedades novas. Era um vinho com uma graduação de 10º/11º, palhete, apaladado, e com algum gás natural, que lhe adveio da circunstância de se ter produzido uma fermentação no escuro e a temperatura constante. Por ter sido “enterrado” ficou a designar-se por “Vinho dos Mortos” e passou a utilizar-se esta técnica, descoberta ocasionalmente, para melhor o conservar e optimizar a sua qualidade. Assim, nasceu uma tradição de “enterrar” o vinho pelo menos durante um ano, que se foi transmitindo de geração em geração.

Hoje são já poucos os agricultores que mantêm viva esta tradição, sendo certo, todavia, que são as vinhas sobranceiras à Vila de Boticas e da Granja, nas encostas aí existentes, que possuem as condições de clima e solo adequadas à produção deste precioso vinho, o qual, não sendo abundante, tem no entanto sabor agradável que bem merece ser apreciado.
In http://www.cm-boticas.pt

sexta-feira, janeiro 16, 2009

PASTÉIS DE BELÉM

No inicio do Século XIX, em Belém, próximo do Mosteiro dos Jerónimos, funcionava uma refinação de cana-de-açucar associada a um pequeno local de comércio variado. Com a Revolução Liberal de 1820, foram encerrados os 1834 de Portugal, expulsando o clero e os seus trabalhadores.
Para sobreviver, alguém do Mosteiro começou a vender nessa loja uns pastéis doces, que se tornaram conhecidos por "Pastéis de Belém".
Nesta altura, a zona de Belém ficva longe da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos a vapor. Em 1837, iniciou-se o fabrico dos "Pastéis de Belém", em instalações próximas da refinação, segundo a antiga "receita secreta", trazida do Esta receita mantém-se igual até hoje e é, exclusivamente, conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente na "Oficina do Segredo".

In www.pasteisdebelem.pt/

RETIRADA DE MASSENA

Apesar da derrota na Batalha do Buçaco, o General Massena, à frente de um exército de cerca de 65.000 homens, chega às Linhas no dia 14 de Outubro, onde já se encontrava o exército luso-inglês. Consegue ainda tomar a vila do Sobral de Monte Agraço, mas é derrotado logo a seguir. Além destas linhas fortificadas, também o Inverno chuvoso ajudava; as grandes chuvas tinham feito transbordar as margens do rio Sizandro, que se tornou numa barreira inultrapassável. Sem conseguir avançar e suportando a revolta dos seus oficiais, a fome, a chuva, o frio, a doença e a falta de comunicações, obrigaram Massena a retirar na noite de 15 de Novembro de 1810, coberto pelo nevoeiro e deixando bonecos de palha no lugar dos soldados, enganando assim o inimigo e atrasando a sua reacção.

In http://www.cm-tvedras.pt/visitar/monumentos/linhas-torres-vedras/

Curiosidade recolhida por Guilherme Cardoso, 6.º E

Dá-me a Honra de uma Dança???


Menina ou senhora que se prezasse nunca deixava de se fazer acompanhar do seu "carnet" nos bailes românticos do séc. XIX.
Nele anotava de forma ordenada o nome dos cavalheiros que lhe pediam a honra de uma dança. E alterar a ordem de inscrição era considerado uma ofensa grave para aquele que era ultrapassado.
O "carnet" de baile era uma espécie de caderninho com uma lapiseira e uma corrente que o prendia ao pulso. Os mais luxuosos tinham capa de ouro ou prata decorada com diamantes e rubis.

LINHAS DE TORRES VEDRAS

O duque de Wellington manda edificar as Linhas de Torres Vedras, considerado o mais eficiente sistema de fortificações de campo da História militar, com cerca de 80 km no seu conjunto e 152 fortificações, guarnecidas com 600 peças de artilharia. Este sistema defensivo constituía uma tripla linha de refúgios de alvenaria, que reforçavam os obstáculos naturais do terreno, formando uma barreira demarcada pelo oceano Atlântico e pelo rio Tejo. A primeira linha de46 Km, ligava Alhandra à foz do rio Sizandro (T. Vedras). A segunda linha foi construída a cerca de 13 Km a Sul da primeira, tinha uma extensão de 39 Km e ligava o Forte da Casa a Ribamar. A terceira linha construída a cerca de 40 km a Sul da segunda tinha uma extensão de 3 km, ligava Paço de Arcos à Torre da Junqueira, constituía o perímetro defensivo da praia de embarque do forte de S. Julião da Barra. Ainda foi levantada uma 4.ª linha na península de Setúbal para evitar a aproximação do exército francês pelo Sul.

Forte de Alqueidão onde se localizava o posto de comando das Linhas, por ser o ponto mais alto de todo o sistema defensivo.

A construção das Linhas ocupou cerca de 150.000 camponeses, recrutados numa área de 64 Km à volta das Linhas. Os trabalhos foram dirigidos por 18 oficiais e 150 sargentos britânicos e o seu custo rondou as 100.000 libras, constituindo um dos investimentos mais baratos de toda a História Militar. Esta grande obra deve-se à população estremenha que, durante um ano, abandonou as suas terras e se empenhou na sua construção, respeitando, colaborando e obedecendo às tropas britânicas.
Defendiam estas Linhas 36.000 portugueses, 35.000 britânicos, 8.000 espanhóis e cerca de 60.000 homens de tropas portuguesas não regulares.

In http://www.cm-tvedras.pt/visitar/monumentos/linhas-torres-vedras/; http://www.cm-loures.pt/m_FactosHistoricos5.asp; http://www.geocities.com/atoleiros/invasoes.htm

Curiosidade recolhia por Guilherme Cardoso, 6.ºE

Notícias da Arqueologia

Mausoléu do século VI d.C. "único no Ocidente" achado em Mértola
Um mausoléu do século VI d.C. "único no Ocidente"
, que terá servido para sepultar "pessoas importantes" de origem grega e testemunha a presença de orientais em Mértola antes da islamização, foi encontrado durante obras naquela vila alentejana.
Trata-se de "um mausoléu fantástico, absolutamente fora de série" e "o único edifício mortuário do género achado em todo o Ocidente do Mediterrâneo, onde, até agora, não há nenhum parecido", garantiu hoje à agência Lusa o director do Campo Arqueológico de Mértola (CAM), Cláudio Torres.
"Só há edifícios paralelos no Oriente do Mediterrâneo, para os lados da Líbia, Jordânia e Síria", frisou o arqueólogo, precisando que o mausoléu foi descoberto no início deste mês, na rua Dr. Afonso Costa, durante as obras de remodelação das ruas do eixo comercial de Mértola.
"Esperávamos que houvesse algo fundamental naquela zona, mas nunca imaginámos que fosse um mausoléu com a monumentalidade e a importância do achado", datado do século VI d.C. e que "serviu para sepultar pessoas importantes de origem grega", segundo as informações inscritas nas lápides descobertas, assinalou Cláudio Torres.
Segundo o arqueólogo, "eram certamente comerciantes gregos ricos e oriundos da actual Líbia".
Uma das lápides, "inscrita em grego, como a maior parte delas, refere-se ao presbítero da então igreja de Mértola", acrescentou.
"O aspecto mais importante desta descoberta é que, pela primeira vez, há um achado que nos dá a grande informação de que havia uma importante comunidade de orientais em Mértola antes da islamização", apontou o director do CAM, lembrando que "outros vestígios descobertos em Mértola constatam a existência de orientais, mas já em época muçulmana".
Actualmente, uma equipa do CAM está a escavar a parte subterrânea (cripta) do mausoléu, situada a dois metros de profundidade e que "terá várias sepulturas, duas das quais já foram encontradas, mas não escavadas", disse Cláudio Torres.
A parte de cima do edifício, que "já desapareceu", indicou, "era monumental e de um certo luxo", conforme sugerem os vestígios encontrados, como restos de mármores, impostas e pilastras.
Salientando tratar-se de um achado "com demasiada importância histórica, científica e cultural", Cláudio Torres defendeu a musealização do mausoléu, apesar de reconhecer "algumas dificuldades", já que o monumento está "numa das principais ruas de Mértola".
"É preciso encontrar uma solução técnica e financiamento para transformar o mausoléu num pequeno museu subterrâneo que possa ser visitado" e, desta forma, "funcionar como mais um importante e benéfico pólo de atracão de turistas a Mértola", uma vila que recebe "cerca de 30 mil visitantes por ano", realçou o arqueólogo.
Para já, vincou, o achado vai ser "registado e devidamente protegido e tapado" para que as obras de remodelação do eixo comercial da vila possam terminar, como previsto, em Fevereiro do próximo ano, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa.
Posteriormente, e "desde que se confirme a importância da descoberta", admitiu, a câmara "poderá avançar com um plano de acção para a musealização" do mausoléu.
Isto, adiantou o autarca, no caso de conseguir "o financiamento necessário" e desde que seja encontrada "uma solução técnica que permita manter a rua aberta aos peões e ao trânsito".
Fonte
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=379095&visual=26&tema=5

Rua da Tascoa ou Tascôa

A Tascôa

A “rua da Tascoa”, ou “Tascôa” segundo a grafia mais antiga, é uma das ruas históricas de Massamá. Referência ao antigo núcleo urbano, esta via que vem da freguesia de Monte Abraão, converge para a Rua Direita de Massamá, perto do chafariz. Com a construção da CREL foi separada, estando actualmente dividida entre as duas freguesias.


A origem do nome está relacionada com o acto de “tascoar” ou, de acordo com o termo actual, formado por aglutinação, “tascar”.

Tascar é um dos processos da preparação do linho como fibra têxtil consistindo na sua limpeza, tirando-lhe o tasco ou tomento, separando a estopa ou lanugem da parte lenhosa e áspera.


Pode-se concluir então que a origem do topónimo está directamente ligado ao cultivo do linho, o que, se nos apresenta bastante convincente tendo em conta a região, propícia para as práticas agrícolas e rica em água, fundamental para a cultura desta planta.

O nome da dita rua advém do nome do lugar, conhecido desde o Século XVII como Quinta da Tascoa ou Propriedade da Tascoa e ligada ao nome de D. Aires de Saldanha de Menezes e Sousa.
Foi o gosto pela caça aliado à grande amizade que tinha com o infante D. Pedro de Bragança, mais tarde D. Pedro II, que o trouxeram a este lugares, densamente florestados e ricos em javalis e corças.


O primitivo palácio e quinta de Queluz, pequena e pobre aldeia na época, pertencera ao Marquês de Castelo Rodrigo, simpatizante da causa filipina, tendo passado com o novo contexto político, a ser propriedade do infante D. Pedro. Novo e assíduo frequentador de Queluz, D. Pedro ali se deleitava entre amigos, com as práticas venatórias e com a tourada, um dos seus grandes prazeres. Mas o antigo palácio e quinta foi também um lugar de conspiração, onde se preparou, longe dos ouvidos dos espiões do Conde de Castelo Melhor, Ministro do rei Afonso VI, toda a trama palaciana que levou à destronização e posterior desterro deste rei pelo seu irmão D. Pedro, futuro D. Pedro II.

Da relação próxima com o infante, D. Aires de Saldanha de Menezes e Sousa veio ter um grande conhecimento da região e a vontade em ali viver a última fase da sua vida. Adquiriu a propriedade da Tascoa iniciando a construção de um solar que lhe iria servir de residência. Sóbrio e com um piso apenas, o solar de D. Aires nunca chegou a ostentar brasão pois o seu proprietário faleceu durante a fase final da construção, quando já estavam de pé as grossas paredes do andar térreo. Em 1707, a casa estava terminada e era pertença de D. José de Saldanha de Menezes e Sousa, filho de D. Aires. Em 1713 o solar passou para a posse dos Condes da Ponte, por via do casamento de uma descendente de D. Aires de Saldanha de Menezes e Sousa com um membro desta família, tendo sido por essa época construído mais um andar.

Situado na freguesia de Monte Abraão, o edifício, um dos mais antigos da zona, está em bom estado de conservação encontrando-se actualmente integrado na Escola EB23 D. Pedro IV, servindo de pavilhão administrativo a este estabelecimento de ensino.

In massamá, cidade aberta © jvn

http://massamacidadeaberta.blogspot.com/

quinta-feira, janeiro 15, 2009

NAPOLEÃO BONAPARTE


Nasceu a 15 de Agosto de 1769 na Córsega.
Era um homem baixo; media, apenas, 1,58 metros. Porém, era muito rigoroso, mesmo em relação às suas refeições que não duravam mais de 15 minutos. Só o domingo era excepção, porque tomava as refeições com a família.
Foi um grande estratega no campo de batalha, mas um jogador de xadrez medíocre. Quando começava a perder uma partida, recorria a lances ilegais para a virar. Mesmo assim, nunca era contestado pelos adversários que morriam de medo de serem castigados.

In http://guiadoscuriosos.ig.com.br/categorias/2519/1/napoleao_bonaparte.html

Curiosidade recolhida por André Santos, 6.º E

A PONTE DAS BARCAS


Esta ponte foi construída, em 1806,sobre o rio Douro no Porto e aberta à população em 15 de Agosto de 1806. Era constituída por vinte barcos ligados entre si por cabos de aço. Sobre essas barcas estava disposta uma plataforma de pranchas que permitia a travessia do rio.
Em 29 de Março de 1809, na 2.ª invasão francesa, aconteceu um grande desastre. Nesse dia, o General Soult entrou no Porto, depois de vencer a resistência popular. Em pânico perante as tropas francesas, a população tentou atravessar o rio em direcção à outra margem (Gaia) para aí procurar refúgio. Com tanto peso, a ponte rebentou: uns caem à água, outros tentam aguentar-se à superfície. Morreram mais de 4000 pessoas.
Mais tarde, constuiu-se outra ponte mais robusta, constituída por 33 barcos, onde assentava um estardo de madeira protegida por parapeitos com grades.

in http://tomuchbeer.home.sapo.pt/Acontecimentos.html

Curiosidade recolhida por Mariana Teixeira, 6.º E

ERA MODA

O homem da Pré-História protegia os pés com pedaços de pele de animal ou casca de árvores presas com fibras vegetais.
As sandálias egícias, feitas com folhas de palmeira ou de papiro são as mais antigas que se conhecem. Datam do ano 3000 a. C..Tratava-se de uma sandália, com uma base,o solado e uma alça presa dos lados que passava sobre o peito do pé.Os primeiros sapatos, propriamente ditos, surgiram na Mesopotâmia, e eram feitos em couro cru e usados por montanheses. Na Grécia antiga, homens e mulheres usavam sandálias que tinham sola de couro ou cortiça de espessuras variadas, apresentavam diferenciação entre o pé direito do pé esquerdo, e eram presas aos pés por tiras. Havia um costume grego reservado, apenas, às cortesãs: podiam usar sandálias adornadas com pedras preciosas. Diz-se que as suas solas deixavam na areia a expressão "siga-me". Na Roma antiga, os sapatos eram indicadores de status social e riqueza. Alguns patrícios usavam calçados com sola de prata ou ouro sólido, enquanto plebeus se contentavam com clogs ou sapatos rústicos com solas de madeira. Os escravos não tinham o direito de usar calçados e andavam descalços, com os pés cobertos de giz ou cal/gesso. Foram os romanos que primeiro moldaram a parte superior frontal do calçado e fizeram formas diferentes para os pés direito e esquerdo.
Na Idade Média, os pobres camponeses usavam tamancos de madeira; os sapatos dos mais ricos tinham fivelas e cadarços. Antes do século XIV usavam-se sapatos longos e pontiagudos. Podiam ter mais de 50 cm de comprimento.
Em contrapartida, os sapatos chineses mediam menos de 10 cm.
Foi Luís XIV, rei francês, que lançou os sapatos altos, usados tanto por homens como por mulheres.
Actualmente, os sapatos portugueses são considerados dos melhores do Mundo.

in Revista "O nosso Amiguinho", n.º 230
Curiosidade recolhida pela Sara Marinho do 6.º E.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

O Grito do Ipiranga


Grito do Ipiranga

Acontecimento ocorrido a 7 de Setembro de 1822 que simboliza a independência do Brasil. Na sequência de diversos conflitos de poderes entre as Cortes e a administração da colónia, o príncipe português D. Pedro (o futuro D. Pedro IV), regente do Brasil, declarou o território definitivamente separado da metrópole, bradando "Independência ou morte!". O facto ocorreu nas margens do Rio Ipiranga. No dia 1 de Dezembro seguinte, D. Pedro foi coroado imperador do Brasil.

http://www.infopedia.pt/$grito-do-ipiranga

Esta curiosidade foi colocada por Afonso do 6ºN e a Karina do 6ºL

domingo, janeiro 11, 2009

Concurso " CONTADOR DE HISTÓRIAS"

RECORDAR QUE...

Concurso “Contador de Histórias

Mais uma vez é tempo de Contar e Encantar, relembrando as histórias da nossa História. De acordo com o plano anual de actividades, irá decorrer mais um concurso "Contador de Histórias". É tempo de pesquisar e seleccionar uma história relacionada com a História de Portugal e, se gostares de contar histórias, tens agora uma oportunidade de revelar as tuas competências de comunicação, encantando quem te ouve com palavras e gestos. Informa-te junto do teu professor de História e Geografia de Portugal e participa. Contamos contigo!
Aqui te deixamos algumas informações sobre o concurso.

Destinatários: alunos do 2º Ciclo (participação individual)

Objectivos

Incentivar o gosto pela narrativa de episódios da História de Portugal;
Associar o conhecimento real dos factos históricos a momentos lúdicos;
Promover nos alunos o desenvolvimento de competências de comunicação oral;
Desenvolver a imaginação e a criatividade.
Incentivar o envolvimento dos pais nas actividades escolares

Critérios de avaliação/selecção

Rigor/enquadramento histórico do episódio narrado;
Utilização correcta da Língua Portuguesa;
Clareza na comunicação;
Segurança;
Postura corporal;
Grau de envolvimento do público.

Calendarização

Este concurso desenvolver-se-á em três fases.

1ª – Selecção de um aluno por turma: até 13 de Fevereiro.

2ª – Semi-final: 19 de Fevereiro, às 12 horas (alunos do turno da tarde);
19 de Fevereiro, às 14 horas (alunos do turno da manhã).
Nesta fase serão seleccionados seis alunos para a final (três do turno da manhã e três do turno da tarde).

3ª – Final: 10 de Março às 12.30h.
Serão seleccionados três alunos vencedores (1º 2º e 3º lugares).

Constituição dos júris

Os júris das semi-final e final serão constituídos por três professores, um aluno e um representante da Associação de Pais.

Publicitação dos Resultados

Os resultados da decisão do júri serão publicitados sob a forma de mensagem, no cartão individual SIGE, na internet, no blog “ Curiosidades da História”, biblioteca e entrada dos pavilhões.

Momento de atribuição dos prémios

Os prémios serão atribuídos por ocasião da celebração do dia do Patrono.
Contamos com a tua participação. Boa Sorte!!!

A CARAVELA DE BARTOLOMEU DIAS FOI ENCONTRADA?

Caravela de Bartolomeu Dias pode ter sido encontrada?
Em 30 de Abril de 2008, foi anunciada a descoberta de um navio naufragado ao largo da Namíbia que, de acordo com as primeiras investigações, poderá ser a caravela de Bartolomeu Dias.
Segundo as investigações, trata-se de uma embarcação portuguesa que terá naufragado há cerca de quinhentos anos nas águas daquele país africano.
O navio foi encontrado no dia 1 de Abril por uma empresa de diamantes da Namíbia, quando realizava operações de prospecção no Oceano Atlântico, que detectou vestígios de três canhões de bronze e de barras de cobre.
Dentro do barco foi encontrado um tesouro - toneladas de cobre, serviços de mesa de loiça, canhões de bronze, presas de elefante, vários instrumentos de navegação e milhares de moedas de ouro espanholas e portuguesas datadas dos anos de 1400 e 1500.
Na imagem: uma moeda de ouro denominada "português"cunhada a partir de Outubro de 1525, reinado de D. João III, uma das mais prestigiantes da época equivalente a dez cruzados de ouro e três moedas de prata portuguesa, encontradas nos destroços da embarcação naufragada.

Um dos arqueólogos afirmou que os canhões são espanhóis, que há vestígios humanos e ornamentos ligados à realeza, considerando poder tratar-se de caravela com que Bartolomeu Dias naufragou ao largo do Cabo da Boa Esperança, no ano de 1500.
Esta descoberta tornou-se numa das maiores de sempre no domínio da arqueologia subaquática.
O Governo português foi contactado por esta empresa no sentido de enviar uma equipa de peritos para mais investigações.
Os achados subaquáticos estão protegidos pela Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, de 02 de Novembro de 2001, que Portugal ratificou.
In http://www.mega.fm/detalhe.aspx?act=245504

sábado, janeiro 10, 2009

«Aconteceu em...»

Bem vindos ao 2º período!!
Neste mês de Janeiro é tempo de lançar um novo desafio!
As pistas deste mês são as seguintes:

Em Bad-Munstereiffel, na República Federal da Alemanha, é fundado, por Mário Soares, Tito de Morais Francisco Ramos da Costa e António Arnault, entre outros, o Partido Socialista Português.



É fundado o jornal Expresso por Francisco Pinto Balsemão e Marcelo Rebelo de Sousa






Luis Miguel Cintra e Jorge Silva Melo fundam a companhia de teatro da Cornucópia.


Brevemente divulgaremos o vencedor do mês de Dezembro.