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segunda-feira, fevereiro 27, 2006
Vocabulário da 2ª Guerra Mundial- parte I
(Já começaram a chegar as curiosidades relativas à 2ª Guerra Mundial, preparem-se...)
A 2ª Guerra Mundial caracteriza-se, entre outras coisas, pela criação de um vocabulário bélico específico, como por exemplo, o termo Stuka.
Stuka deriva do nome germânico Sturzkampfflugzeug. Este refere-se a um bombardeiro desenvolvido na Alemanha, sob o investimento de Hermann Goering, o Marechal do Ar do III Reich ( Ministro da Força Área) . Este bombardeiro popularizou-se devido à sua capacidade de mergulhar em ângulos quase de 90º e de bombardear com uma precisão nunca antes vista.
Curiosidade da autoria de Tiago Rodrigues, 9ºA
Bibliografia:
http://paginas.terra.com.br/educacao/luftwaffe3945/ju87.htm
Lexicoteca, Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de Leitores
A Baía dos Heróis
A palavra Angra significa baía ou enseada, e o nome da principal cidade da ilha Terceira, nos Açores, começou por ser precisamente Angra, devido à sua localização geográfica, pois assenta num declive em forma de anfiteatro junto à baía.
Angra do Heroísmo foi a denominação dada por D. Pedro IV quando, a 3 de Março de 1832, desembarcou naquela cidade e a elevou à categoria de capital do reino e sede da sua regência, na menoridade de sua filha D. Maria II, pelos "grandes feitos de armas ali praticados pelos seus valentes, heróicos e dedicados defensores". D. Maria II quis ainda galardoar a dedicação da cidade de Angra e acrescentou, ao título de "mui nobre e sempre leal cidade", concedido por D. João IV, o de "sempre constante".
O Castelo de S. João Baptista é o monumento da cidade que está mais ligado à causa liberal personificada em D. Pedro IV e D. Maria II: foi ali que, no dia 4 de Abril de 1832, D. Pedro IV passou revista às tropas do exército libertador, no dia do aniversário da Rainha. E foi neste mesmo recinto que o Duque da Terceira preparou desde 1829, os 7.000 Bravos do Mindelo.
Junto do torreão, do “estandarte real”, mais conhecido por torreão do “pau da bandeira”, encontram-se as baterias do Senhor D. Pedro IV e da Senhora D. Maria II, com inscrições alusivas em lápides de pedra mármore.
Esta linda cidade é Património Mundial desde 1983.
Curiosidade da autoria de Dina Tovim, 9ºA
Bibliografia:
VALADÃO, Francisco Lourenço, Dois Capitães – Generais e a 1ª. Revolução Constitucional na Ilha Terceira, Edições Panorama 1964
ROLLAND, Jacques-Francis, Historama - A Grande Aventura do Homem, Editora Codex Ltda 1972
GOMES, Augusto, Filósofos da Rua – Figuras Populares - Episódios Pitorescos e História Toponímica, Tipografia Moderna 1985
domingo, fevereiro 26, 2006
Fé na Ciência...
Graças aos seus efeitos espectaculares, a electricidade cativou o público do séc. XVIII. O "Príncipe dos Físicos", o Abade Jean-Antoine Nollet (1700-1770), foi o mais activo propagandista desta moda: as suas lições de Física experimental públicas, ilustradas com numerosas experiências electrostáticas luminosas e barulhentas, entusiasmavam vastos auditórios aristocráticos e burgueses.
Em 1746, o padre Nollet verificou que a electricidade se movia muito depressa. Para isso, colocou 200 frades em fila, ligados entre si. Fez incidir uma descarga eléctrica no primeiro frade e verificou que todos os outros saltaram e “praguejaram” simultaneamente, devido à passagem da corrente eléctrica! Além disso, fez várias experiências com animais, chegando a matar um pardal com um choque eléctrico…
O padre Nollet refere a primeira e outras experiências no seu livro "Lettres sur L´Électricité" 1753 (Cartas sobre a Electricidade).
Curiosidade da autoria de Ana Catarina Lameiras, 9ºA
Fonte: http://193.136.215.76/museu/electros.htm
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Lisboa - Nova Amesterdão - Descubra as Diferenças
Georg Braun (Braunio) - 1541 / 1622 -, gravador de Colónia, é conhecido por ser o autor de um Atlas intitulado "Civitates Orbis Terrarum". Nele é possível encontrar uma panorâmica da Lisboa do século XVI, que aqui se reproduz:
A Lisboa dos descobrimentos era realmente uma cidade importante e serviu de modelo a um outro gravador que, quase cem anos mais tarde (1672), queria dar a conhecer o novo mundo a "clientes" ávidos de informações e notícias. François Jollain (1641-1704) publicou uma gravura de Nova Amesterdão, mais tarde conhecida como Nova Iorque, em que as semelhanças com Lisboa são evidentes. Descubra as diferenças na gravura em que o Rio Tejo foi promovido a Mar do Norte...!
Saiba mais em:
http://ias.berkeley.edu/cmes/icmc_files/icmc/georg.htm
http://www.mostlymaps.com/reference/Map-Makers/georg-braun.php
http://www.loc.gov/rr/hispanic/portam/nyc.html
http://www.leejacksonmaps.com/cateur.htm
http://www.nypl.org/research/chss/spe/art/print/exhibits/cities/captions/image6.html
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Jerry Can ou Jerrican??
Mais um Crime de Diogo Alves - Uma História em Imagens
http://passadocurioso.blogspot.com/2005/12/diogo-alves.html
Curiosidade da autoria de Adriana do 6º C.
Santa e Guerreira
Profundamente religiosa, referia ouvir vozes desde os 13 anos, às quais atribuía origem divina. Estas ordenavam-lhe que salvasse a França do domínio inglês. Manteve estas mensagens em segredo até 1429, ano em que se dirigiu à Corte do rei francês Carlos VII e o convenceu a colocar tropas ao seu comando. À cabeça das suas tropas ataca a cidade de Orleães, que tinha sido conquistada pelos ingleses e, contra um exército muito superior, consegue libertar a cidade em oito dias.
Após esta vitória, conduz Carlos VII até Reims para ele ser coroado. Continuou a lutar contra os ingleses e, em 1430, na tentativa de libertação da cidade de Compiègne, é derrotada e aprisionada.
Os ingleses acusam-na, num tribunal católico, de bruxaria e heresia, condenando-a à morte. Em Rouen, a 30 de Maio de 1431, com apenas 19 anos, Joana d’Arc é queimada viva.
Em 1456, é considerada inocente pelo Papa Calisto III e, em 1920 foi canonizada pelo Papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia desta santa comemora-se a 30 de Maio, e é celebrado na França como data nacional, em memória de Santa Joana DArc, mártir da pátria e da fé.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Só mais um bilhete...
sábado, fevereiro 11, 2006
O que parece nunca terminar é como as obras de Santa Engrácia
Mais de três séculos de maldição. Estaria realmente o cristão-novo inocente???
Para saber mais:
365 DIAS, Lisboa, Lisboa, Diários de Notícias, 2002
http://santaengracia-cds.blogspot.com/2005/10/lenda-das-obras-de-santa-engrcia.html
O poema do post de 1-2-2006 - Solução de Enigma
Solução de Enigma do post de 26-11-2005 Vasco da Gama e os Bichos do Cabo
Pois os "Sotilicairos", que Vasco da Gama e os seus homens viram lá para as bandas do Cabo da Boa Esperança, eram assim uns pinguins com nome da época.
Bibliografia:
Garcia, José Manuel, Viagens dos Descobrimentos,Lisboa, Editorial Presença, 1983
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
A Rainha Mãe
Até que enfim temos um pouco de serenidade e elegância nesta amálgama de nicks místicos, sangrentos e cortantes!
A Rainha Mãe que identificamos mais facilmente é Elizabeth Bowes-Lyon, mãe da actual rainha Isabel II de Inglaterra. Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon nasceu a 4 de Agosto de 1900. A sua infância foi passada no castelo de Glamis, a norte de Edinburgo, uma vez que a família Bowes-Lyon é descendente da casa real da Escócia.
Em 1923 foi anunciado o seu noivado oficial com o príncipe Alberto, Duque de York, o segundo filho dos reis. Casaram-se a 26 de Abril de 1923 na Abadia de Westminster, e tiveram duas filhas, a Princesa Elisabeth, (futura Isabel II), nascida a 21 de Abril de 1926 em Londres, e a Princesa Margarida, a 21 de Agosto de 1930, no Castelo de Glamis.
Após a morte do rei George V em 1936 e a abdicação ao trono por parte do rei Eduardo VIII, a 1 de Dezembro do mesmo ano, para casar com uma americana divorciada, Wallis Simpson, a sucessão real coube a Albert, como George VI, e a coroação teve lugar a 12 de Maio de 1937.
Com o rebentamento da 2ª Guerra Mundial em 1939, surgiu a hipótese da rainha e suas filhas serem evacuadas para a América do Norte, mas essa proposta foi recusada pela rainha, que se encontrava no Palácio de Buckingham quando este foi bombardeado, em Setembro de 1940. Depois dos raides aéreos, o casal real visitava as áreas mais afectadas do país.
Após a morte do rei, em 1952, a Rainha Mãe (assim designada pelos ingleses para a distinguirem da sua filha, também rainha e também Elizabeth) continuou a comparecer aos deveres reais, tornando-se um dos símbolos mais fortes da monarquia britânica. No dia do seu 100º aniversário, em Londres, a soberana recebeu um bolo de aniversário que levou 10 semanas a confeccionar e que incluia tudo o que a Rainha-Mãe gostava e, em particular, o gin, a sua bebida favorita.
A Rainha Mãe morreu com 101 anos, em 30 de Março de 2002.
O Nome do Pintor
Oficialmente chamava-se Alessandro di Marini di Vanni Filipepi; no entanto, o nome próprio Alessandro foi-se transformando em Sandro. Quanto ao nome Botticelli, tem a ver com a alcunha do seu irmão mais velho, Giovanni, a quem, por ser bastante forte, chamavam "Il botticelli", ou seja, " O barrilzinho". A alcunha veio a ser adoptada por todos os membros da família.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Café na Brasileira
Fonte: http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=12257
Prémios Blopes
domingo, fevereiro 05, 2006
Sangue para rejuvenescimento…
Diz-se que certo dia a condessa estava sendo penteada por uma jovem criada, quando a menina lhe puxou acidentalmente os cabelos. Elizabeth virou-se para ela e espancou-a. O sangue espirrou e algumas gotas ficaram na mão de Elizabeth. Ao esfregar o sangue nas mãos, estas pareciam tomar as formas joviais da moça. Foi a partir desse incidente que a condessa desenvolveu a reputação de desejar sangue de jovens virgens.
Num período em que o comportamento cruel e arbitrário dos que mantinham o poder para com os criados era coisa comum, o nível de crueldade de Elizabeth era notório. Ela não apenas punia os que infringiam seus regulamentos, como também encontrava desculpas para infringir punições e se deleitava na tortura e na morte de suas vítimas muito além do que seus contemporâneos poderiam aceitar. Enfiava pinos em vários pontos sensíveis do corpo, como, por exemplo, debaixo das unhas. No Inverno, executava suas vítimas fazendo-as despir-se e andar na neve, despejando água gelada sobre elas até ao ponto de congelamento corporal.
Fonte: O Livro dos Vampiros - J. Gordon Melton
Para saber mais…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Erzsébet_Báthory
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
A que "poema" pertencem os versos seguintes???
Colaboração de Diogo Machado e de Alberto Machado, que nos enviaram esta pergunta por mail. São mais dois curiosos destas coisas... da história.