D. Pedro IV

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sábado, janeiro 28, 2006

O urso e o Presidente


Theodore (Teddy) Roosevelt foi o 26º Presidente dos Estados Unidos da América, entre 1901 e 1909. Em 1902, quando se encontrava no Mississsipi ajudando a resolver uma disputa de territórios entre aquele estado e o da Louisiana, foi organizada uma caçada em sua honra, durante a qual o Presidente se recusou a matar, por considerar cruel e anti-desportista, um urso preto que tinha sido atado a uma árvore.
No dia seguinte, Clifford Barryman, cartoonista do jornal “Washington Post”, editou um cartoon do incidente na primeira página do jornal: Barryman desenhou Roosevelt com a sua arma, de costas para o urso e gesticulando a sua recusa de matar o animal. Escrito em baixo do cartoon estava “Desenhando a linha no Mississippi", numa referência à questão territorial que o Presidente tentava resolver.

Este cartoon atraiu a atenção do dono
de uma loja em Brooklyn, Morris Michtom, que pôs na montra dois ursos de feltro feitos pela sua mulher, Rose, com botões de sapatos castanhos no sítio dos olhos. Michtom reconheceu logo a popularidade do novo brinquedo, pelo que pediu a Roosevelt para dar aos ursos o nome de “Teddy's Bear” (o urso do Teddy), ao que o Presidente deu permissão.
O novo brinquedo tornou-se um sucesso, pelo que Michtom decidiu alargar o negócio, montando uma empresa com o nome de “Ideal Novelty and Toy Corporation", que produzia os famosos ursos, razão pela qual um urso de peluche é muitas vezes designado por "teddy bear".

Curiosidade da autoria de Edgar Marques, do 9ºA, da Escola E.B. 2,3 D. Pedro IV, Queluz.

Fontes: http://www.inventors.about.com

www.theodoreroosevelt.org

domingo, janeiro 15, 2006

Um herói diferente


Em Maio de 1940, Aristides de Sousa Mendes era cônsul de Portugal em Bordéus. Contrariando as ordens recebidas do governo de Salazar, assume a concessão indiscriminada de vistos a milhares de refugiados da 2ª Guerra Mundial, a maioria dos quais eram judeus. A desobediência não parou aí. Sabendo que um número igualmente grande de refugiados estava à espera de vistos diante do consulado português em Bayonne, e uma vez que o respectivo cônsul não resolvia a crise, Sousa Mendes deslocou-se àquele consulado e assumiu o comando da situação, emitindo, uma vez mais, milhares de vistos.
Deslocou-se também à cidade fronteiriça de Hendaye, onde continuou a fornecer vistos não autorizados. Quando as autoridades fronteiriças espanholas deixaram de aceitar os vistos passados por ele, Sousa Mendes acompanhou pessoalmente um grande número de refugiados através da fronteira, para lhes assegurar a passagem.
É impossível estabelecer os números exactos, mas é quase certo que mais de 10 000 refugiados conseguiram fugir da França ocupada pelos nazis, atravessar o território espanhol e a seguir entrar em Portugal, graças aos vistos de Aristides de Sousa Mendes.
Em 24 de Junho de 1940, Salazar acusava Sousa Mendes de “ concessão abusiva de vistos em passaportes de estrangeiros”. Isto significou o fim da carreira de 30 anos de Sousa Mendes na diplomacia portuguesa, bem como a proibição do exercício de qualquer cargo na função pública do seu país.
Aristides de Sousa Mendes e a sua numerosa família passaram a viver da caridade dos parentes mais próximos, e a verdade sobre a coragem deste homem foi imediatamente silenciada pela ditadura salazarista.


Curiosidade da autoria de António Santos e Íris Fernandes, do 9º B da Escola E.B. 2,3 D. Pedro IV, em Queluz.

domingo, janeiro 01, 2006

sanguessugas : ontem e hoje...


As sanguessugas medicinais Hirudo medicinalis são anelídeos que sugam o sangue de mamíferos.Podem ingerir uma quantidade de sangue 10 vezes superior ao seu próprio volume. Até ao século XIX, as sanguessugas eram utilizadas na medicina oriental e mesmo na medicina ocidental (nas sangrias).Os Egípcios, os Gregos e os romanos praticaram as sangrias com sanguessugas. Recentemente, voltaram a ser utilizadas em medicina, em casos de grandes dificuldades circulatórias em membros, com possibilidade de gangrena, visto que a sua acção sugadora e o anticoagulante que injectam, forçam o sangue a circular, ajudando a manter vivas as células.
...
Já agora, pareceu-nos oportuno citar dois provérbios e outros lugares comuns da língua portuguesa sobre sangrias,purgas e Medicina em geral. Aí vão:
'Em Lisboa nem Sangria Má nem Purga Boa'.
'Pés quentes, cabeça fria, cu aberto, boa urina - Merda para a medicina'.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sanguessuga
http://www.feridologo.com.br/sanguessuga.htm
http://www.ensp.unl.pt/luis.graca/textos75.html