D. Pedro IV

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segunda-feira, outubro 31, 2005

Medalhões em... carne humana!

Em 1712, o túmulo de S.Vicente de Paula foi aberto e o corpo estava incorrupto...Três frades cirurgiões mergulharam-no em água fervente para dele se desprenderem o que restava das carnes. Juntaram pó de ossos e óleo canónico, obtendo uma pasta com a qual confeccionaram medalhões com o rosto de S.Vicente,em relevo, ainda hoje expostos ( Igreja de Saint Lazare, onde o corpo tinha sido depositado em 1660)...
O que restou do corpo foi sucessivamente amputado. Faltam ao Santo: costelas, a mão esquerda, duas rótulas..., distribuídas pelos mais altos dignitários da cristandade, tornando-se assim objectos de devoção e poder.
In Jornal Expresso, 22 de Janeiro de 2oo5

sábado, outubro 29, 2005

Ir para o Maneta

Diz-se muitas vezes que uma coisa se estragou definitivamente, utilizando a expressão: "Foi para o Maneta"
Porquê?
Ir para o maneta significa não voltar, estragar-se em definitivo, sem remédio, sem conserto...
Isto porque o "Maneta" era um general francês, chamado Loison, da época das invasões francesas, que não tinha um braço, nem misericórdia.
Era uma espécie de polícia mau dos invasores e quem ia ao maneta dificilmente de lá saía. Ia para o Maneta de vez. Daí ter ficado na memória a expressão "ir para o maneta"...
O patife do junot
Vinha para nos proteger!
Veio mas foi para nos roubar
E p'ras as pratas recolher.
Loison / O Maneta
O Junot mais o Maneta
Dizem que Portugal é seu
É o diabo para ele
E mais para quem lho deu.

Sem ser apenas Maria


D. Maria II, rainha de Portugal (1834-1853) tinha, como muitos membros da nobreza e da família real, um nome muito comprido: Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isadora Micaela Rafaela Gonzaga.

Andar a Nove


A minha mãezinha (esta não é a do Marcelino, é a minha) dizia muitas vezes que andava a nove, coisa que nunca percebi, a não ser por um “fetiche” (a palavra é, provavelmente, de origem portuguesa, com o significado de feitiço) especial pelo número - então e o quatro? O dois não serviria? Aparentemente não!
“Andar a nove” tem a ver com a velocidade dos primeiros eléctricos que circularam em Lisboa!
A velocidade dos eléctricos era controlada por um acelerador com nove (9) níveis de velocidade. Quando um eléctrico estava a andar a alta velocidade era porque o condutor estava a usar o nível nove. Surgiu, assim, a expressão popular “andar a nove”, querendo dizer “trabalhar com rapidez, fazer as coisas com grande velocidade, à pressa, não ter tempo para nada”.
Já agora, aproveitando a folha, fica aqui o seguinte aviso: “Quem conversa com o Guarda-Freio é moralmente responsável pelos acidentes causados por distracção!”